Diga Sim Produções apresenta domingo,
dia 10 de março, a partir das 19h, no Teatro Santa Cecília, o espetáculo “Tarja
Preta” com Letícia Isnard e Érico Brás, texto de Adriana Falcão e direção de
Ivan Sugahara.
Originalmente um conto intitulado
“Serial Killer”, escrito para o livro “Tarja Preta” – coletânea de histórias
tragicômicas de diversos autores em que os personagens se entregam sem pudores
à dependência de remédios –, a trama mostra a conversa de uma mulher que vive à
base de comprimidos com seu próprio cérebro, num diálogo cômico e surreal.
Trata-se de uma serial killer de
neurônios. Adriana Falcão, roteirista de TV e cinema, autora de diversos livros
para crianças e adultos, entre eles “A Máquina”, escreveu o conto inteiramente
sob a forma de diálogos, prenunciando o seu potencial cênico.
O projeto foi idealizado por
Ivan, também responsável pela adaptação, e Letícia, que trabalham juntos há
onze anos na companhia teatral Os dezequilibrados, tendo feito uma série de
espetáculos em parceria como a comédia “A Estupidez”, de Rafael Spregelburd,
encenada em 2011, no Rio de Janeiro, com sucesso de público e crítica, pela
qual Letícia foi indicada aos prêmios Shell e Quem Acontece de Melhor
Atriz.
No elenco Letícia Isnard, que
interpretou a personagem Ivana na novela “Avenida Brasil”, e Érico Brás, que
integra o elenco do programa “Tapas & Beijos” da Rede Globo. Antes da apresentação
em Petrópolis o espetáculo teve sua estreia no FITA - Festival Internacional de
Teatro de Angra dos Reis – FITA, em dezembro de 2012 e temporada no Centro
Cultural Justiça Federal, no Rio de Janeiro
A peça retrata com humor e
sensibilidade uma mulher que, diariamente, precisa de uma injeção química no
sangue, em forma de comprimidos, que a ajude a viver. De certa forma, ela se
orgulha do vício, mergulhando destemidamente em sua onda química e inventando
uma espécie de paraíso artificial, no qual estabelece uma conversa incessante
com o próprio cérebro. Contudo, a tranquilidade não reina neste paraíso e o
cérebro a censura constantemente, reclamando dos efeitos letárgicos a que é
submetido.
Além dos remédios tarja preta,
sem os quais não consegue viver, ela também abusa de álcool e drogas,
prejudicando de forma drástica o funcionamento do cérebro. A cada problema ou
sofrimento da dona, em especial os surtos depressivos e brigas com o ex, é ele,
o cérebro, quem mais sofre com a morte de milhões de neurônios.
Ivan e Letícia já fizeram mais de
dez espetáculos juntos, em uma parceria que vem se mostrando extremamente
frutífera. O estabelecimento de um canal comunicativo aberto e intenso com o
espectador é uma prerrogativa em todos os trabalhos. Em “Tarja Preta”, a dupla trabalha
novamente neste sentido, humanizando a história dessa mulher que encontra nos
remédios a solução para os problemas, o que acaba lhe trazendo novas
complicações.
“Os comprimidos são uma medida
paliativa, mas dão forças para ela acordar a cada dia, buscando uma disposição
renovada para enfrentar o que a espera. Podemos dizer que se trata de uma
rotina idêntica ou no mínimo semelhante a que todos nós vivem
os. E se pudermos
encarar esse dia-a-dia com humor, tanto melhor,” explica o diretor Ivan
Sugahara.
De um modo leve, divertido e
delicado, o espetáculo aborda um tema extremamente atual e complexo: as
implicações e funções dos remédios tarja preta. Sua protagonista é ansiosa,
transgressiva, deliciosamente louca e profundamente humana. Perturbada,
inquieta, dependente assumida de comprimidos “pesados” para acordar, dormir, ou
qualquer variação possível do viver dentro do espaço de um dia ou de uma noite.
“É uma mulher que tem tudo para
fazer o público rir, se identificar e se comover,” afirma a atriz Letícia
Isnard.
O ingresso na plateia custa R$60,00
(sessenta reais) a inteira e R$30,00 (trinta reais) a meia entrada voltada para
estudantes, idosos, portadores de deficiência, menores de 21 anos, clientes
Unimed Petrópolis e clientes Porto Seguro. Já para assistir o espetáculo do balcão,
a inteira sai por R$40,00 (quarenta reais) e a meia entrada, também destinada
para estudantes, idosos, portadores de deficiência, menores de 21 anos,
clientes Unimed Petrópolis e clientes Porto Seguro, por apenas R$20,00 (vinte
reais). Os ingressos podem ser adquiridos na Ewiglich Jóias localizada à Rua
Dezesseis de março, 106, Centro – Petrópolis/ RJ.
SERVIÇO
Tarja Preta
Data: Domingo, 10/03/2013
Horário: 19h
Local: Teatro Santa Cecília
Rua Marechal Deodoro, 192
Centro - Petrópolis - RJ
Duração: 60 minutos
Gênero: Comédia
Classificação etária: 14 anos
Ingressos plateia
Inteira: R$60,00 (sessenta reais)
Meia entrada: R$30,00 (trinta reais)
- Estudantes, idosos, portadores de deficiência, menores de 21 anos, clientes
Unimed Petrópolis e clientes Porto Seguro.
Ingressos balcão
Inteira: R$40,00 (quarenta reais)
Meia entrada: R$20,00 (vinte reais)
- Estudantes, idosos, portadores de deficiência, menores de 21 anos, clientes
Unimed Petrópolis e clientes Porto Seguro.
Ficha Técnica
Texto: Adriana Falcão
Elenco: Letícia Isnard e Érico Brás
Direção e Adaptação: Ivan
Sugahara
Assistência de Direção: Lisa
Eiras Fávero
Figurino: Bruno Perlatto
Iluminação: Tomás Ribas
Trilha Sonora: Ivan Sugahara
Direção de Movimento: Paula
Maracajá
Programação Visual: Bruno Graell
Fotografia: Dalton Valério
Assessoria de Imprensa: Flávia
Tenório
Direção de Produção: Giba Ka
Produção Executiva: Letícia
Napole
Realização: Giba Ka, Ivan
Sugahara e Letícia Isnard
PONTOS DE VENDA
Ewiglich Jóias
Rua Dezesseis de março, 106
Centro – Petrópolis/ RJ
ADRIANA FALCÃO
Escritora e roteirista de Cinema
e TV. Começou a trabalhar na televisão em 1997, na série “Comédias da Vida Privada”.
Foi redatora do “Programa Mulher” e “Brasil Legal.” Adaptou, ao lado de Guel
Arraes e João Falcão, “O auto da compadecida.” Colabora em “A grande família”
desde o início da série, há 7 anos. Para o cinema, colaborou nos roteiros de “A
máquina”, “Fica comigo esta noite”, “A dona da história”, “Se eu fosse você”,
“A grande família – o filme” e “A comédia dos anjos”, este em fase de produção.
Escreveu seu primeiro romance, “A máquina” em 1999. De lá para cá, publicou
ainda “Mania de Explicação”, “Luna Clara e Apolo Onze”, “O doido da Garrafa”,
“Pequeno dicionário de palavras ao vento”, “A Comédia dos anjos” e “Sonho de
uma noite de verão”, para a coleção “Devorando Shakespeare”.
IVAN SUGAHARA
Há quinze anos desenvolve um
trabalho continuado na direção de espetáculos, tendo realizado mais de trinta
encenações. Em 2012, dirigiu Michael e Eu, de Marcelo Pedreira; A Serpente, de
Nelson Rodrigues, com a cia. Os dezequilibrados; e Antes que você me toque, de
Claudia Mele e Ivan Sugahara. Em 2011, encenou Mulheres Sonharam Cavalos, de
Daniel Veronese (indicado aos prêmios Questão de Crítica de Melhor Elenco e
Iluminação e APTR de Melhor Atriz Coadjuvante); e A Estupidez, de Rafael
Spregelburd, com a cia. Os dezequilibrados (indicado aos prêmios Shell e Quem
Acontece de Melhor Atriz e Qualidade Brasil de Melhor Espetáculo, Ator e
Atriz). Em 2010, dirigiu Terra do Nunca, de Ivan Sugahara e Leonardo Netto; Tudo
que existe entre nós, de Ivan Sugahara – criado em Portugal para a Mostra
Internacional de Teatro de Oeiras; Tristão e Isolda ao Vivo, de Ivan Sugahara –
montagem de formatura da CAL; Tempo de Solidão, de Márcia Zanelatto; Blitz, de
Bosco Brasil; e Sade em Sodoma, de Flávio Braga. Em 2009, encenou Play, de
Rodrigo Nogueira (indicada aos prêmios Shell e APTR de Melhor Texto); As Bruxas
de Salém, de Arthur Miller – montagem de formatura da CAL; e Às vezes é preciso
usar um punhal para atravessar o caminho, de Roberto Alvim. Em 2008, fez a
direção de Pelo amor de Deus, não fala assim comigo!, de Maria Carmem Barbosa; Sem
Ana, de Caio Fernando Abreu; Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o
meu nariz, adaptação de Cyrano de Bergerac, de Edmond Rostand – montagem de
formatura da CAL; e Memória Afetiva de um Amor Esquecido, de Rosyane Trotta,
com a cia. Os dezequilibrados (indicado aos prêmios Shell de Melhor Direção e
Atriz e Qualidade Brasil de Melhor Espetáculo, Diretor e Atriz).
Fundador e diretor d’ Os
dezequilibrados há dezesseis anos, encenou mais doze espetáculos do grupo: Últimos
Remorsos Antes do Esquecimento, de Jean-Luc Lagarce (2007); Quero Ser Romeu e
Julieta, adaptação da peça de Shakespeare (2006); Lady Lázaro, de Daniela
Pereira de Carvalho (2005); Dilacerado, de Daniela Pereira de Carvalho
(indicado aos prêmios Shell 2004 de Melhor Atriz e Iluminação e Qualidade
Brasil 2004 de Melhor Diretor e Atriz); Assassinato em Série, de Daniela
Pereira de Carvalho (2003) - trilogia das peças Combinado, Cena do Crime e Outro
Combinado; Vida, o Filme, de Daniela Pereira de Carvalho e Ivan Sugahara
(indicado ao Prêmio Shell 2002 de Melhor Direção); 1, adaptação de O Grande
Inquisidor de Fiodor Dostoievski (2001); Bonitinha, mas Ordinária, de Nelson
Rodrigues (2001); Um quarto de Crime e Castigo, adaptação de Crime e Castigo de
Fiodor Dostoievski (1999); e Uma Noite de Sade, da cia. Os dezequilibrados (1998).
Ivan também é responsável pela
direção das seguintes peças: Notícias Cariocas (junto com Enrique Diaz), de
Filipe Miguez, com a Cia. dos Atores (2004) - vencedor do Prêmio Qualidade
Brasil de Melhor Espetáculo, Direção e Atriz; e indicado ao Prêmio Shell de
Melhor Direção e Texto); e Avalanche, de David Rabe (2003). Formado pela CAL,
em 1997, e pela Faculdade de Teoria do Teatro da UNI-RIO, em 2005, dirigiu
ainda as cerimônias de entrega do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, nas
edições de 2003 e 2004 (no Cinema Odeon) e 2012 (no Teatro Municipal do Rio de
Janeiro). Durante o ano de 2004, foi diretor artístico do Teatro Café Pequeno,
então ocupado pela cia. Os dezequilibrados com o projeto Cena Pop Carioca.
LETÍCIA ISNARD
Integrou o elenco da novela Avenida
Brasil, de João Emanuel Carneiro, direção de Amora Mautner e José Luiz
Villamarim, interpretando a personagem Ivana. Também na Rede Globo, fez parte
do elenco fixo do programa Minha Nada Mole Vida (2006/2007) com Luiz Fernando
Guimarães; da novela Beleza Pura (2008) de Andrea Maltarolli, dirigida por
Rogério Gomes; e da minissérie Afinal, o que querem as mulheres? (2010) de Luiz
Fernando Carvalho. Atuou ainda nos programas As Brasileiras (2011), Entre Tapas
e Beijos (2011), A Grande Família (2010), Separação (2010), Cilada (2009), Toma
lá dá cá (2009), entre outros. Em cinema participou dos longas-metragens Cilada.com
(2011), de Bruno Mazzeo; Entre Vales e Montanhas (2011), de Felipe Barcinsky
(ainda não lançado); Dono do Jogo (2004), de Paulo Pons; e do curta-metragem Bala
Perdida (2004), de Victor Lopes.
Integrante da cia. Os
dezequilibrados desde 2001, participou, dirigida por Ivan Sugahara, dos
seguintes trabalhos: A Estupidez (2011), de Rafael Spregelburd (pelo qual foi
indicada aos prêmios Shell e Quem Acontece de Melhor Atriz); Últimos Remorsos
Antes do Esquecimento (2007), de Jean-Luc Lagarce; Quero ser Romeu e Julieta (2006),
de Ivan Sugahara e Cristina Flores; Dilacerado (2004), de Daniela Pereira de
Carvalho; Assassinato em série (2003), de Daniela Pereira de Carvalho, trilogia
das peças Combinado, Cena do Crime e Outro Combinado; Vida, o Filme (2002/2003),
de Ivan Sugahara e Daniela Pereira de Carvalho; Bonitinha, mas ordinária (20001/2002),
de Nelson Rodrigues.
Em teatro atuou também nas peças Mulheres
Sonharam Cavalos (2011), de Daniel Veronese, direção de Ivan Sugahara (indicada
ao Prêmio Questão de Crítica de Melhor Elenco); Terra do Nunca (2010), de Ivan
Sugahara e Leonardo Netto; Dona Otília e Outras histórias (2010), de Vera
Karam, direção de Gilberto Gawronski; Cachorras Quentes (2009), de Luiz Carlos
Góes e direção de Marcus Alvisi; Afeto (2003), de Mônica Prinzac; 36 Horas
(1998), de Giorgio Ronna e Luciana Pessanha; Muito Barulho por Nada (1997), de
William Shakespeare, Rinocerontes (1996), de Eugéne Ionesco e O Beijo no
Asfalto (1995), de Nelson Rodrigues, os três últimos com direção de Michel
Bercovitch.
ÉRICO BRÁS
Na TV, está atualmente no ar no
programa Tapas & Beijos, TV Globo. Direção: Mauricio Faria.
Atuou também nos seguintes
programas:
O CURIOSO – TV Globo,
2010; Ó PAÍ Ó, TV Globo. Direção Geral: Monique Gardenberg – 2008 e
ESPELHO DA RAÇA – Canal Brasil. Direção: Lázaro Ramos - 2006 e 2007
No cinema, participou dos
seguintes filmes:
A MORTE E A MORTE DE QUINCAS
BERRO D’ÁGUA – Roteiro e Direção: Sérgio Machado – 2009; Ó PAÍ,
Ó - Bando de Teatro Olodum – Roteiro e Direção: Monique Gardenberg –
2006;JARDIM DAS FOLHAS SAGRADAS – Roteiro e Direção: Póla Ribeiro -
2006
No teatro, atuou nos
seguintes espetáculos:
ÁFRICAS, de Chica Carelli /
Bando de Teatro Olodum. Direção: Chica Carelli (Premio Braskem de teatro
na categoria Melhor ator Coadjuvante 2008); O BOM CANÁRIO, de Zacharias
Helm, direção Geral: Camilla - 2011; ORFEU DA CONCEIÇÃO, de Vinicius
de Moraes, direção: Aderbal Freire Filho – 2010; O SONHO DE UMA
NOITE DE VERÃO, de Willian Shakespeare, direção: Marcio Meirelles. –
2006; Ó PAI Ó, de Marcio Meirelles / Bando de Teatro
Olodum, direção: Marcio Meirelles / Chica Carelli; O MURO, de Cacilda
Povoas. Direção: Marcio Meirelles – 2004; AUTO-RETRATO AOS 40, de Cacilda
Povoas, Gil Vicente, Gordo Neto, Fábio Espírito Santo e Marcio Meirelles,
direção: Chica Carelli, Cristina Castro, Débora Landim, Gordo Neto, Jarbas
Bittencourt e Marcio Meirelles – 2004; ESSA É NOSSA PRAIA, de Marcio
Meirelles e Bando de Teatro Olodum, direção: Marcio Meirelles – 2004; O
HORÁCIO, de Heiner Muller, direção: Pierre Voltz - Coimbra –
Portugal – 2003; CABARÉ DA RRRRRAÇA, de Marcio Meirelles / Bando de
Teatro Olodum, direção: Marcio Meirelles. Cabaré dos Novos -. 1997; JÁ
FUI, de Marcio Meirelles / Bando de Teatro Olodum, direção: Marcio
Meirelles – 1999;MATERIAL FATZER, de Bertot Brecht / Heiner Muller,
direção: Marcio Meirelles -2001; RELATO DE UMA GUERRA QUE (NÃO) ACABOU, de
Marcio Meirelles, direção: Marcio Meirelles - 2002
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