Peça foi produzida por empresa e
atores petropolitanos em seleção especial e terá entrada franca em suas 15
apresentações
Um
convênio entre o Ministério da Cultura, por meio da Fundação Nacional de Artes
– Funarte e a Prefeitura de Petrópolis, por meio da Fundação de Cultura e
Turismo traz aos petropolitanos e turistas uma nova roupagem da história de
Petrópolis cuidadosamente preparada para entreter, divertir e ensinar os
espectadores. “Petrópolis - Uma Cidade Imperial” é fruto do primeiro projeto
feito em conjunto entre a Prefeitura de Petrópolis e a Funarte com cunho
histórico, cultural e educacional. A peça poderá ser vista em 15 apresentações
– de 24 de junho a 2 de julho – no Theatro D. Pedro e vai mostrar recortes da
história imperial e republicana alinhando momentos da existência da cidade e
dos seus personagens mais ilustres.
A
produtora selecionada por edital é petropolitana – a Xdaquestão Produções – assim como todo o elenco e da
quase a totalidade da ficha técnica, procurando valorizar a mão de obra local e
promover a troca de experiência entre novos atores e profissionais de carreira.
Parte do elenco e da ficha técnica foi selecionada por meio de quatro dias de workshop,
com atividades disciplinares em mais de 16 horas. “Tenho a certeza de que este
é um espetáculo que merece ser visto por todas as faixas etárias, pois remete à
história da nossa cidade, são nossas raízes que estarão no palco”, afirmou o
prefeito Rubens Bomtempo, que ainda destacou a valorização do mercado local:
mais de 500 metros de tecido e cerca de 60 sapatos foram adquiridos pela
produtora em lojas e bazares da cidade. Os mais de 100 figurinos e 200 adereços
também foram feitos à mão por petropolitanos.
Outra
novidade é a tradução simultânea para Inglês e Espanhol exibida em telão
próximo ao palco, além da interpretação de libras e audiodescrição, esta última
sob solicitação. “Estamos, Fundação e produtora, preparando tudo com muito
cuidado para oferecer um espetáculo de qualidade a todos”, garantiu a
presidente da Fundação de Cultura e Turismo, Thaís Martins.
Através
de linguagem lúdica, com viés pedagógico e músicas próprias, o espetáculo vai
conseguir atingir e se fazer compreender por crianças, adolescentes, jovens e
adultos, sejam eles petropolitanos, de outras cidades ou nacionalidades, podendo
já ser considerado a maior aula encenada sobre a história de Petrópolis vista
em todos os tempos. Instituições, universidades, estudantes de escolas públicas
e particulares estão sendo convidados para assistirem a peça, assim como
moradores e turistas em visita durante o período de exibição. A estreia para
convidados será às 20 horas da próxima quarta-feira (24/06). Os ingressos para
os demais dias também são gratuitos e poderão ser retirados, com antecedência
mínima de 1 hora na bilheteria do Theatro D. Pedro (praça dos Expedicionários,
s/n, Centro Histórico), para a seguinte programação:
25/06/2015
– quinta-feira: 02 apresentações – 15h e 20h
26/06/2015
– sexta-feira: 02 apresentações – 15h e 20h
27/06/2015
– sábado: 01 apresentação – 21h
28/06/2015
– domingo: 02 apresentações – 15h e 20h
29/06/2015
– segunda-feira: 02 apresentações – 15h e 20h
30/06/2015
– terça-feira: 02 apresentações – 15h e 20h
01/07/2015
– quarta-feira: 02 apresentações – 15h e 20h
02/07/2015
– quinta-feira: 01 apresentação – 15h
SERVIÇO
SINOPSE
O
texto faz uma viagem pela história de Petrópolis, com seu mais emblemático
personagem, D. Pedro II, dando as boas vindas a todos que vieram ouvir a
história de sua amada cidade. “Sim, eu ainda estou por aqui” afirma ele, o
imperador, Unser Kayser (nosso Imperador), insinuando que o seu espírito
permanece vivo pelas ruas da cidade e convida o espectador a mergulhar em uma
viagem no tempo para conhecer nossa história.
De
forma bem humorada e dinâmica são vivenciados alguns dos principais fatos
históricos, ora na boca dos populares,
dos jornaleiros, dos trabalhadores e dos estudantes. O espírito do Imperador
passeia pela chegada dos primeiros colonos alemães, pela chegada do trem, a
abertura das estradas, o presente de um Conde a sua amada Princesa Isabel, o
Palácio de Cristal. A queda da Monarquia e a chegada da República, as mudanças
que a cidade sofreu, vê o progresso acelerando o crescimento, a chegada do
cinema, as artes, a arquitetura invejável, os jardins.
O
início da República visualiza a cidade se tornar capital do Estado, e por que
não dizer do país. O palácio Rio Negro, sede do governo assiste o casamento do
Presidente da República Marechal Hermes da Fonseca, com Nair de Teffé, mulher à
frente do seu tempo, que marcou a cidade e o país. E a partir desse ponto, o
texto vai ficando cada vez mais lúdico e poético, a ponto de se encontrarem em
cena, Santos Dumont e o Pequeno Príncipe, para falarem de sonhos, afetos e
aviadores. O primeiro prefeito, Dr. Oswaldo Cruz, a cidade das hortênsias, o
maior cassino da América Latina, o Quitandinha. Os integralistas e socialistas,
as fábricas e tantas outras coisas do século XX são pontuadas em cenas curtas e
dinâmicas, traçando o panorama dessas décadas.
A
efervescência do final dos anos 1950 com a criação do Obelisco em comemoração
ao Centenário da elevação de Petrópolis à cidade, os costumes se modificando,
as ruas se modificando, a vida da cidade se modificando. E assim aparecem os
nobres loucos ilustres da cidade para lembrar que existem bobos da corte na Cidade
Imperial e que brincam pelas ruas e praças da cidade de Pedro. E nesse mesmo
contexto a Casa da Morte é lembrada, para nunca ser esquecida.
E,
finalmente, em uma tentativa inglória, o texto tenta lembrar de alguns nomes,
fatos, instituições, pessoas que marcaram a nossa história, até que o espírito
do Imperador se materializa e vem ao povo oferecer suas palavras e sua coroa.
FICHA
TÉCNICA
Produtora
responsável: Maurício J. Figueira Araújo – ME (Nome Fantasia: Xdaquestão
Produções)
Produtores:
Carla Coelho e Maurício Araújo
Assistente
de produção: Julia Fadul
Diretor
e Dramaturgo: Paulo Marcos de Carvalho
Assistentes
de direção: Roberto de Carvalho, Iara Roccha e Vanessa Mebus
Iluminador:
Pablo Rodrigues
Assistente
de iluminação: Tiago de Jesus
Diretor
Musical: Lú de Oliveira
Sonorizador
e designer de som: Marcio Reis Werderits
Operador
de som: Sérgio Barcelos
Cenógrafas:
Joana Lavallé e Natalia Lana
Assistente
de cenografia: Josana Valle e Mariana Borsato
Cenotécnico:
João Batista de Amorim e Jorlan Oliveira
Bonecos
manipulados: Bonecaria de Trapo
Figurinista:
Bruno Paiva
Assistente
de figurino: Renata Wepler
Aderecista:
Pryscila Dias
Visagista:
Renato Venceslau
Assistente
de visagismo: Thomaz Xavier
Preparadora
vocal: Maria Cláudia Paladino
Preparadora
corporal e Coreógrafa: Priscila Castro
Contra
regra: João Batista de Amorim
Camareira:
Cirlene Amancio
Áudio
descrição: Cátia de Oliveira Carneiro Borges
Edição
de vídeos: Theobald Filmes
Fotografia:
Gisele Rocha
Intérprete
de Libras: Vânia Cristina do Nascimento
Tradução
para o Espanhol: Lucas Carvalho
Tradução
para o Inglês: Camila Cury Ribeiro
Assessoria
de Imprensa: Carla Coelho - Comunicação Livre
MÚSICOS
Emerson
Araújo
Lú
de Oliveira
Marcio
Toledo
Ney
Souza
Paulo
Marcos de Carvalho
Yuri
Garrido
COMPOSITORES
Lú
de Oliveira
Marcio
Toledo
Paulo
Marcos de Carvalho
ARRANJADORES
Lú
de Oliveira
Marcio
Toledo
ÁUDIOS GRAVADOS
Arthur
Varella
Israel
Garamano
Sidney
Carneiro
ATRIZES CONVIDADAS
Iara
Roccha
Flavia
Miranda
ELENCO PRINCIPAL
Ariel
Barbosa
Christiane
Carvalho
Iury
Lupaudi
Isadora
Maria
Léo
Gaviole
Nathan
Cardoso
ELENCO
Andrea
Dutra
Caio
Bittencourt
Sabrina
Passarelly
PARTICIPAÇÕES
ESPECIAIS
Andréia
Virgínia
Roberto
de Carvalho
Jorge
West
Sidney
Carneiro
APRESENTANDO
Renan
Miranda
ELENCO SUBSTITUTO
Fabio
Branco
Luciane
Fortunatto
ELENCO DE APOIO
Anderson
Oliveira
Israel
Gamarano
Jonh
Barbosa
Leo
Oliva
Mariana
Borsato
Mariana
Diniz
Natane
Simpson
Tuka
Pereira
Yuri
Mendes
Postar um comentário
Gostou da matéria? Deixe seu comentário ou sugestão.