Rogério Sacchi de Frontin
por Anna Paula Di Cicco
Jornalista, escritor, poeta,
roteirista, professor, empresário e ator são algumas das atribuições que se
podem citar de Rogério Sacchi de Frontin. Nascido em São Paulo e criado no Rio
de Janeiro, ele adotou Petrópolis como morada há seis anos. E desde então,
muitas histórias se fizeram por aqui, entre elas as publicadas no livro “Contos
sem Luz”, que traz cenários petropolitanos em dois dos três contos que compõem
a obra.
No primeiro conto, “Era uma vez no Hotel Quitandinha”, a paixão invoca a morte e a vingança. No segundo, “Viver Mais”, a saúde e a longevidade passam a ser o tormento de um homem que reside em um casarão no Valparaíso. Segundo Rogério, há humor, suspense, sarcasmo e drama nessas tramas. “Somente não existe luz - esta o leitor se encarrega por trazer”, comenta.
No primeiro conto, “Era uma vez no Hotel Quitandinha”, a paixão invoca a morte e a vingança. No segundo, “Viver Mais”, a saúde e a longevidade passam a ser o tormento de um homem que reside em um casarão no Valparaíso. Segundo Rogério, há humor, suspense, sarcasmo e drama nessas tramas. “Somente não existe luz - esta o leitor se encarrega por trazer”, comenta.
O título, que foi publicado
virtualmente em 2014, chamou atenção ao se destacar em um dos mais importantes
sites de venda coletiva. Durante semanas, o Amazon.com apontou o romance em
primeiro lugar entre os mais vendidos em algumas categorias. O segundo título
destacado no mesmo período foi “Maculada Odete”, também da autoria de Rogério.
O fato é que em tempos de
redes sociais e a internet cada vez mais essencial imprescindível na vida das
pessoas, as publicações virtuais passaram a ser um modo alternativo para o
fácil acesso do público às obras. No
entanto, o escritor aponta que a venda de e-books pode ser uma grande ilusão se
o autor não souber lidar com os prós e contras.
“Não há como o autor se
posicionar no mercado sem o auxílio de grandes empresas. Vende-se muito pouco,
mas a sensação de estar livre também traz contentamento”, diz Rogério que
afirma não se importar em ser ou não um best-seller. “Quero escrever, e se
tenho uma dúzia de leitores, isso já justifica meu ofício. Escrevo para mim,
quando calha de outros lerem, é o máximo”, ressalta.
Além dos já citados “Maculada
Odete” e “Contos sem Luz”, também já está disponível online o livro
“Superexposição” (romance, contos e poesias respectivamente). E para quem já
conferiu as obras, Rogério confessa que mais projetos devem sair da gaveta em
2016.
“Pretendo, nas férias, tocar
algum projeto literário, mas ainda não sei qual. Quem sabe vampiros ou algum
romance de crime nos bastidores da televisão?”.
Passando das páginas dos
livros aos roteiros de cinema, vale a pena conferir também a atuação de Rogério
no filme “Meu sincero livro de flores mortas” (disponível também pelo Youtube),
dirigido por Leonardo Brito. “Foi uma oportunidade e tanto. Adoro interpretar,
fiz teatro amador quando era jovem e até Nelson Rodrigues interpretei. Quando
meus alunos de cinema me deram um papel, fui à lua”, comenta.
Já para quem pretende mergulhar no mundo da literatura independente, Rogério ressalta que é preciso agir por paixão. “Existe um espaço para publicação, então testem-no se a escrita é algo que quer ir além da sua gaveta. Não pensem em dinheiro, mas somente na realização existencial. Não se decepcione com seus mais de mil amigos do Facebook, eles não vão necessariamente comprar seu e-book, nem que seja custando um dólar. Eles são brasileiros. Ame-os ou deixe-os. Eu os amo e aos meus leitores também”, finaliza.
Já para quem pretende mergulhar no mundo da literatura independente, Rogério ressalta que é preciso agir por paixão. “Existe um espaço para publicação, então testem-no se a escrita é algo que quer ir além da sua gaveta. Não pensem em dinheiro, mas somente na realização existencial. Não se decepcione com seus mais de mil amigos do Facebook, eles não vão necessariamente comprar seu e-book, nem que seja custando um dólar. Eles são brasileiros. Ame-os ou deixe-os. Eu os amo e aos meus leitores também”, finaliza.
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