A iniciativa
realiza rodas de danças circulares abertas ao público todo primeiro domingo do
mês. (Divulgação)
Neste
domingo nos jardins do Museu Imperial,
Danças Circulares de origem européia integrarão a programação da Bauernfest, a
mais tradicional festa de Petrópolis, acompanhando as raízes culturais dos
festejos. A atividade não é uma perfomance e sim uma vivência, podendo dela
participar qualquer pessoa, de qualquer idade, mesmo sem ter prévia experiência
em dança.
A
iniciativa é do Grupo de Danças Circulares de Petrópolis, liderado por Mariana
Terra, que, em parceria com o Museu Imperial de Petrópolis, realiza rodas de
danças circulares abertas ao público todo primeiro domingo do mês. “Em nossos
encontros mensais no Museu recebemos pessoas que já se tornaram frequentadoras
das rodas, mas também visitantes e turistas que observam o círculo, se encantam
e participam. São encontros vivenciais. E durante os festejos da Bauernfest,
como um presente para a cidade e para quem vier visitar nossa Petrópolis,
preparamos um repertório especial de danças européias folclóricas. Juntos
poderemos dançar os ritmos, músicas e movimentos de povos germânicos e de
outras nações da Europa e nos divertirmos, celebrando este encontro cultural!”,
explica Mariana Terra.
A
prática gratuita e aberta ao público ocorrerá no dia 1o. de julho, de 9h às
11h, nos jardins do Museu Imperial, à Rua da Imperatriz, 220, Centro,
Petrópolis.
Sobre as Danças
Circulares
As
Danças Circulares são um movimento contemporâneo mundial, nascido na década de
1970, com o coreógrafo alemão Bernhard Wosien, que resgata práticas
tradicionais de danças de roda de diversas partes do mundo em diferentes
períodos de tempo. Além de uma expressão artística em si, este estilo de dança
carrega um relevante valor histórico-temporal: desde os primórdios da
humanidade as sociedades dançam em círculos para celebrar nascimento,
casamento, colheita, plantio, chegada das chuvas, solstícios e equinócios e até
a morte. As danças circulares também trazem um forte propósito coletivista, de
integração e união, fortalecendo a cultura da paz. Existem danças muito
antigas, que vão passando de geração para geração, e outras coreografadas recentemente.
No Brasil, este movimento chegou na década de 1980, se integrou às danças de
roda brasileiras e logo ganhou grande representatividade, com práticas que
acontecem em escolas, universidades, empresas, parques, penitenciárias,
hospitais, centros culturais e em outros lugares nas cidades. O que caracteriza
essas danças é o valor cultural e o espírito comunitário e planetário que elas
promovem. E sua prática visa a saúde do ser humano, o bem estar físico, mental,
emocional, energético e social, o que levou as Danças Circulares serem
consideradas também uma Prática Integrativa e Complementar (PIC) na Atenção
Básica do Sistema Único de Saúde (SUS).
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