O encontro mensal será
amanhã com entrada gratuita (Divulgação)
O
Grupo de Danças Circulares de Petrópolis nasceu em 2014, com o trabalho que,
desde então, vem sendo desenvolvido pela dançante e focalizadora Mariana Terra.
Gradativamente, as rodas de Danças Circulares foram ganhando os espaços
públicos da cidade e atraindo pessoas de diversas idades. Aquelas que
demonstraram interesse em aprofundar e dar continuidade à prática realizaram um
curso introdutório e atualmente compõem o Grupo de Danças Circulares de
Petrópolis, que se reúne semanalmente para dançar, investigar e vivenciar o
processo, que traz uma técnica, mas é, sobretudo, vivo e orgânico. Os encontros
semanais acontecem em dois horários e locais. Às quintas-feiras de manhã no
Espaço Shiva (Rua 13 de Maio, 259, Centro) e, à noite, no Ces Psi - Centro de
Estudos de Psicologia Integral/Casarão (Rua Alberto Torres, 127, Centro). Amanhã,
domingo, acontece o encontro mensal gratuito de 9h as 11h, no Museu Imperial.
Em
paralelo, rodas comunitárias, abertas e gratuitas, de Danças Circulares em
Petrópolis sempre aconteceram, tanto para divulgar a prática como para dar
oportunidade das pessoas vivenciarem os benefícios dela decorrentes. Em 2016,
aconteciam rodas regulares no Parque Cremerie e, em agosto de 2017, estes
círculos começaram a ter lugar nos jardins do Museu Imperial de Petrópolis,
todo o primeiro domingo de cada mês, atualmente indo para sua 13a edição
consecutiva. Os encontros costumam reunir cerca de 50 pessoas, entre mulheres,
homens e crianças, moradores de Petrópolis, de cidades vizinhas e também
turistas e visitantes, que são atraídos pela atividade, se envolvem e
participam. No período de festas culturais da cidade, o repertório daquele mês
acompanha a temática dos eventos, como foi com os últimos Bauernfest e
Bunkasai, quando dançamos danças tradicionais européias e japonesas,
respectivamente.
Atualmente,
Mariana Terra uniu forças com a dançante Thaís Ferreira. Juntas, vêm
trabalhando para fortalecer a prática das Danças Circulares em Petrópolis e
para, também, posicionar a cidade no cenário nacional das Danças Circulares.
Para o segundo semestre de 2018 e no decorrer de 2019, estão previstas
vivências continuadas, inclusive com focalizadores convidados, com o objetivo
de gerar intercâmbio e enriquecer a prática das dançantes, além de cursos de
formação na área e um festival, atraindo dançantes de todo o Brasil.
Sobre
as Danças Circulares
As
Danças Circulares, também conhecidas como Danças dos Povos, são um movimento
contemporâneo mundial, nascido na década de 1970, com o coreógrafo alemão
Bernhard Wosien, que resgata práticas tradicionais de danças de roda de diversas
partes do mundo em diferentes períodos de tempo. Além de uma expressão
artística em si, este estilo de dança carrega um relevante valor
histórico-temporal: desde os primórdios da humanidade as sociedades dançam em
círculos para celebrar nascimento, casamento, colheita, plantio, chegada das
chuvas, solstícios e equinócios e até a morte. As Danças Circulares também
trazem um forte propósito coletivista, de integração e união, fortalecendo a
Cultura da Paz. Existem danças muito antigas, que vão passando de geração para
geração, e outras coreografadas recentemente.
No
Brasil, este movimento chegou na década de 1980, se integrou às danças de roda
brasileiras e logo ganhou grande representatividade, com práticas que acontecem
em escolas, universidades, empresas, parques, penitenciárias, hospitais,
centros culturais e em outros lugares nas cidades.
O
que caracteriza essas danças é o valor cultural e o espírito comunitário e
planetário que elas promovem. E sua prática visa a saúde do ser humano, o bem
estar físico, mental, emocional, energético e social, o que levou as Danças
Circulares serem consideradas também uma Prática Integrativa e Complementar
(PIC) na Atenção Básica do Sistema Único de Saúde (SUS).
Benefícios
A
Dança Circular oferece um campo pedagógico altamente funcional e entre os
benefícios de sua prática estão:
-
Dimensão físico-cognitiva: desenvolvimento do equilíbrio, da coordenação, da
atenção e concentração, da flexibilidade, da consciência do corpo, aliados a
outros benefícios trazidos com a música, ritmo, movimento e expressão.
-
Dimensão emocional: contribui com manifestações de desejos e sentimentos,
abrindo assim novas perspectivas, além do fortalecimento da auto-confiança.
Promove a leveza, a alegria e a serenidade e uma comunicação humana não verbal
amorosa. Contribui, também, para a redução dos níveis de medo, estresse e
ansiedade.
-
Dimensão educacional e relacional: promove o apoio mútuo, o acolhimento, a
integração, a comunhão e a cooperação. Desenvolve o senso de organização
coletiva e desperta para relacionamentos saudáveis.
-
Dimensão educacional e cultural: propicia o aprendizado lúdico de manifestações
culturais de diferentes regiões e povos, suas referências estéticas, musicais,
de movimento e ritmo.
-
Dimensão holística: promove a Cultura da Paz, o espírito gregário e consciência
planetária.
O
objetivo maior da Dança Circular é a saúde e o bem-estar do ser humano.
Mariana
Terra - focalizadora
Tem
formação acadêmica em Gestão em Recursos Humanos (Universidade Estácio de
Sá/RJ) e especialização em Psicologia Transpessoal, na Uniluz (Universidade da
Luz/SP) e vivenciou jornadas espirituais na Oneness Univerity (Índia). É
focalizadora de Danças Circulares, formada por Renata Carvalho Lima Ramos (São
Paulo/2014) e após a primeira formação participou de inúmeros cursos,
workshops, encontros e festivais com focalizadores nacionais (Lena Mouzinho,
Cristina Bonetti, Sirlene Barreto, Nadir Mercedes Tiveron, Sandra Cabral,
Sandra Mazoni, Guataçara Monteiro e João Paulo, Paulo Murakata, Rita Almeida,
entre outros) e internacionais (Fido Wagler, Fluer de Wec, Peter Vallance, Bobi
Bailin, Nani Kloke, Maria-Gabriele Wosien, entre outros). Em 2016 , fez uma
segunda formação com Cristiana Menezes (Belo Horizonte).Criadora e focalizadora
do Grupo de Danças Circulares de Petrópolis.
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