Programação, a
partir deste sábado, 10, terá shows de Hermeto Pascoal, Camille Bertault, Ed
Motta, Leo Gandelman, Azymuth, entre vários outros. Até o dia 25 de novembro,
serão mais de 20 atividades dedicadas ao universo estético do jazz, incluindo
oficinas, atividade para crianças e exposição de artes visuais
Na programação terá Leo Gandelman (Divulgação)
O Sesc RJ realiza, a
partir deste sábado, 10 de novembro, a primeira edição do Rio Sesc
Jazz, no Palácio Quitandinha, em Petrópolis. O projeto segue até o dia 25 de
novembro e, ao todo, serão sete dias e mais de 20 atividades dedicados ao amplo
universo estético do jazz, incluindo apresentações musicais, oficinas,
atividade para crianças e exposição de artes visuais. Entre as principais
atrações, Hermeto Pascoal e Banda lançam o álbum duplo “No Mundo dos
Sons” no primeiro dia do projeto. Já Leo Gandelman & Quarteto interpretam
clássicos dos Beatles em versões instrumentais inusitadas. Também há
shows de Azymuth, Orquestra Afrobrasileira, Camille Bertault, Banda
Mantiqueira, Adriano Grineberg Quarteto, além de Cajubeats, Tributo Amy
Winehouse, AC Jazz, Alabê Ketujazz, Digga Digga Duo, Aldeia Jazz, Dolls and
Dames - Alma Thomas e Indiana Nomma, Felipe Depoli, Cafuá; William Belle Trio e
Luma Maj Kumpania. O encerramento, no domingo, 25 de novembro, fica por conta
de Ed Motta, que participa de um bate-papo com o público mais cedo no
mesmo dia.
Não vai faltar jazz nem para
as crianças. No show Jazz, Bebê!, os pequenos poderão conhecer o gênero
mesclado a sons familiares, como os das músicas de roda e ninar, e a clássicos
da MPB. Todas as atrações do Rio Sesc Jazz são gratuitas. Para os shows
do Café Concerto, a entrada é solidária mediante a doação de 1kg de
alimento não-perecível para o programa social Mesa Brasil Sesc, que serão
encaminhados as instituições sociais parceiras.
A cidade de Petrópolis abriga
vários grupos criativos, artistas pesquisadores e espaços como casas de shows e
festas dedicados ao jazz. O Rio Sesc Jazz surge como um projeto inteiramente
dedicado ao gênero, com o objetivo de valorizar e difundir esse gênero musical
reconhecido por ser um efervescente laboratório criativo. Os concertos reúnem
um conjunto diverso de artistas petropolitanos e de outras cidades da região
serrana e do estado do Rio de Janeiro, aliando repertórios, experiências
estéticas e conhecimento histórico.
Workshop, Masterclass e
Exposição Nem só de shows vive o Rio Sesc Jazz. No sábado, 10.11, às
16h30, Felipe Depoli ministra o workshop “Ritmos do Jazz e Improvisação
Coletiva”, que vai abordar ritmos, influências e referências
discográficas, além das "trocas/conversas musicais" essenciais no
fazer jazzístico. Os participantes do workshop serão estimulados a participar
expressando as sensações e emoções que ligam público e músicos através da
música. Já Ed Motta, além de fazer o show de encerramento do Rio Sesc Jazz, Ed
Motta irá conversar com o público no domingo, 25.11, às 15h, na masterclass
"Influência do Jazz", na Sala das Convenções.
Já a exposição “Uma Breve
História do Jazz”, na Galeria das Estrelas, contará com totens interativos que
irão abordar a gênese do estilo em Nova Orleans, e temas como resistência,
racismo, música e história, oferecendo um amplo retrato de um dos maiores
movimentos musicais do mundo. A exibição terá textos do curador Marcos Lacerda
e ilustrações exclusivas criadas pelo artista plástico Cisko Diz. A exposição
fica em cartaz até o dia 2 de dezembro, de terça a domingo, das 9h30 às 17h.
História do Jazz O
gênero, marcado pela improvisação, pelo swing e pelos ritmos não lineares, surgiu
entre 1890 e 1910 em Nova Orleans, nos Estados Unidos. Sua genealogia se
encontra na música negra, com forte influência do blues. Em sua
trajetória, em meados da década de 1930, destaca-se o swing. Uma década
mais tarde, desenvolvem-se o bebop e o hard bebop e, em
seguida, o cool jazz. Na década de 60, nasce o free jazz, uma das
fases mais experimentais com elementos de composição atonais, arrítmicas e de
improvisação. Após o surgimento do rock, do funk e do pop, o jazz passa
a se fundir com esses estilos, dando origem ao fusion. O estilo também
passa a incorporar elementos eletrônicos, samplers e sequenciadores
utilizados na mistura do drum'n'bass e do tecno, dando origem ao
jazz contemporâneo. Atualmente, considera-se que o jazz, mais do que um gênero
musical, é um modo de tocar, são formas criativas de produção dentro das
premissas técnicas da música. Se o jazz iniciou como música para dançar, há
mais de cem anos, hoje, engloba todas as atribuições, inclusive formações que
unem solistas e orquestras, valorizando o ato de ouvir a música.
Serviço:
Rio Sesc Jazz
10 a 25 de novembro
Palácio Quitandinha (Av.
Joaquim Rolla, n º 2 – Petrópolis)
Mais informações: (21)
4020-2101
Classificação indicativa:
Livre
Todas as atrações são
gratuitas. Para as atividades do Café Concerto, a entrada é mediante a
entrega de um quilo de alimento não perecível destinado aoPrograma
Mesa Brasil.
Exposição “Uma Breve
História do Jazz”
Galeria das Estrelas
Ter. a dom., das 9h30 às 17h
Até 2 de dezembro
Programação:
Dia 10/11
12h: Felipe Depoli
14h: Cajubeats
Lago Quitandinha
16h30: Workshop Ritmos do
Jazz e Improvisação Coletiva com Felipe Depoli
Sala das Convenções
20h: Hermeto Pascoal
& Banda
Café Concerto
Dia 11/11
11h: Jazz Bebê
Sala das Crianças
12h: AC Jazz
Lago Quitandinha
19h: Banda Mantiqueira
Café Concerto
Dia 16/11
12h: Alabê Ketujazz
Lago Quitandinha
20h: Orquestra
Afrobrasileira
Café Concerto
Dia 17/11
12h: Digga Digga Duo
14h: Adriano Grineberg
Quarteto
Lago Quitandinha
20h: Azymuth
Café Concerto
Dia 18/11
12h: Tributo Amy
Winehouse
14h: Wiliam Belle Trio
Lago Quitandinha
19h: Leo Gandelman &
Quarteto - Yellow Saxmarine
Café Concerto
Dia 24/11
12h: Dolls and Dames -
Alma Thomas e Indiana Nomma
14h: Aldeia Jazz
Lago Quitandinha
20h: Camille Bertault
Café Concerto
Dia 25/11
11h: Cafuá
13h: Luma Maj Kumpania
Lago Quitandinha
15h: Masterclass
"Influência do Jazz" com Ed Motta
Sala das Convenções
19h: Ed Motta
Café Concerto
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