Diagnóstico da disfunção temporomandibular é o primeiro passo para
interromper o processo de desgaste da articulação que liga a mandíbula
ao crânio.
uem nunca teve uma dor de
cabeça? Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia, as respostas negativas
serão minoria, já que 95% da população apresenta esse desconforto pelo menos
uma vez ao longo da vida. São cerca de 150 tipos de cefaleia e um deles tem
origem na boca.
A dor de cabeça pode ser sinal
de que a pessoa sofre de disfunção temporomandibular (DTM). O cirurgião
dentista pós-graduado em DTM Márcio Marques, do Instituto Rio, explica que
geralmente ela vem acompanhada de “estalos” na boca e zumbido nos ouvidos.
“A DTM provoca o desgaste
progressivo da articulação que liga a mandíbula ao crânio e a contração
muscular é um ato reflexo diante da dor, uma forma de proteção. As contrações
continuadas são capazes de gerar inflamações”, diz o especialista, alertando
para a importância do diagnóstico correto para que seja dado início ao
tratamento.
A articulação afetada fica na
base do crânio, encostada no ouvido médio, por isso os ruídos estão entre os
sintomas. Mas também há casos em que o paciente tem a DTM e não demonstra sinais,
o que não significa que não precisa de tratamento.
“O quadro pode se agravar com o passar do
tempo e pessoas que não apresentam sintomas podem ter comprometimentos até mais
sérios do que as que sentem dores. O grau da dor de cabeça ou de ouvido, por
exemplo, não está relacionado à gravidade do caso”, explica Márcio Marques.
São diversos os tipos de
disfunções temporomandibulares, assim como as causas, que incluem até um “mau
jeito”. O diagnóstico é feito pelo especialista, que é o dentista especializado
em DTM. A gravidade do quadro pode ser avaliada através do exame de ressonância
magnética e o tratamento é definido conforme cada caso.
(*)
Fonte: Dr. Márcio Marques - Instituto
Rio (Petrópolis e Cabo Frio)
Acompanhe o Petropolis em Cena nas redes sociais:
Facebook/jornalpetropolisemcena
Twitter/petropolisemcen
Instagram: @petropolisemcena
Postar um comentário
Gostou da matéria? Deixe seu comentário ou sugestão.