Marcelo Correa e Rafael Louro: Alta da Covid-19 |
“A experiência do covid-19 na
minha vida e na vida da minha família tem sido uma experiência de muita
paciência e resiliência. Aprendemos que é possível amar à distância e
compreendemos literalmente que o ser humano é um ser muito frágil e que não
temos o controle sobre todas coisas”, o depoimento do fisioterapeuta Luciano
Gonçalves Correa é um misto de emoção e alívio. Nesta sexta-feira, 24 de abril,
o seu irmão Marcelo Gonçalves Correa recebeu alta do Hospital Unimed Petrópolis
após 29 dias de internação devido a infecção pelo Covid-19.
Marcelo Correa |
O início da manhã desta
sexta-feira foi tomado por grande comoção e comemoração. Além da alta de
Marcelo Gonçalves Correa, outro paciente, Rafael Louro que permaneceu internado
no hospital por 28 dias, também teve alta. Ambos deram entrada no Pronto
Atendimento do Hospital com os sintomas característicos do Novo Coronavírus –
Tosse, dificuldade para respirar e febre e precisaram ficar internados na
Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
A doença avança muito
rapidamente o que pode agravar o estado de saúde dos pacientes, em alguns
casos, tendo a necessidade de internação em leitos de UTI. O Hospital Unimed
Petrópolis contabiliza 42 casos positivos pelo covid-19, destes, 14 tiveram
alta hospitalar. Há ainda 18 pacientes em tratamento domiciliar e infelizmente,
06 pessoas faleceram no hospital devido a infecção pelo Covid-19.
O presidente da Unimed, Rafael Gomes de Castro reforça que apesar das altas hospitalares e
do baixo número de pacientes internados no hospital em Petrópolis. Os índices são flutuantes
e variam de acordo com a adesão da população ao isolamento social.
“Se avaliarmos que hoje temos
apenas 5 pacientes internados, temos a sensação de que o vírus está totalmente
controlado. Mas o que precisamos chamar atenção é que já realizamos exames em
124 pessoas e esse número é o dobro do que divulgamos na última sexta-feira.
Por conta disso, reforçamos o apelo das pessoas só procurarem o hospital em
caso de urgência e que as pessoas só saiam de casa se for realmente necessário e
fazendo o uso das máscaras e higienização das mãos”, explica Rafael Gomes de
Castro.
Rafael Louro |
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