Foto: Profilm |
Medidas de segurança são essenciais
Equipamentos de proteção individual foram adotados
Em plena pandemia causada pela Covid-19, doença que também é conhecida como novo coronavírus, diversos profissionais de saúde optaram por adotar medidas de segurança que seguem os protocolos das organizações mundiais de saúde, para manter pacientes e médicos protegidos dos riscos que existem durante os atendimentos de urgência e emergência.
Desde atendimentos realizados à distância, até a redução no número de consultas, recebendo apenas pacientes mais críticos, todas as medidas fazem parte de ações que têm como objetivo a prevenção da doença, que vem atingindo milhares de pessoas diariamente em todo o mundo, inclusive na cidade de Petrópolis, que já teve óbitos registrados por conta da Covid-19.
Desde atendimentos realizados à distância, até a redução no número de consultas, recebendo apenas pacientes mais críticos, todas as medidas fazem parte de ações que têm como objetivo a prevenção da doença, que vem atingindo milhares de pessoas diariamente em todo o mundo, inclusive na cidade de Petrópolis, que já teve óbitos registrados por conta da Covid-19.
Em Petrópolis, a possibilidade
do teleatendimento, sancionada pelo Presidente Jair Bolsonaro na última semana,
já começa a ser usada por algumas clínicas e os atendimentos presenciais,
seguem com novos parâmetros por conta da pandemia.
“Estamos em fase inicial do
uso. Um dos convênios que temos na clínica, deve começar a oferecer o serviço
já nos próximos dias e outros estão se movimentando. Estamos liberando o
atendimento para resolução de casos simples, principalmente relacionados as
pálpebras e orientação dos outros casos antes da consulta presencial, evitando
assim deslocamentos desnecessários”, explica a Oftalmologista Ana Luísa Aleixo.
Cabe ressaltar os atendimentos
são direcionados aos pacientes que apresentam queixas agudas ou que não podem
ser resolvidas à distância, particularmente quando há baixa de visão. Pacientes
crônicos com doenças que ameacem a visão também são examinados.
Além da implementação de
triagem para definir casos em que o atendimento é necessário, foi preciso
redobrar os cuidados em relação a vestimenta dos profissionais e com a limpeza
dos consultórios.
“Uma das questões são as
máscaras, que não são mais as que eram usadas anteriormente, mas sim modelos
que oferecem fator de proteção maior, além do Face Shield, um equipamento de
dupla proteção antirrespingos, que funciona como barreira para a circulação do
vírus. Os jalecos também tiveram de ser substituídos por descartáveis e
diversas vezes por dia higienizamos os ambientes e superfícies com água
sanitária, álcool e bactericidas”, diz o Cirurgião Dentista, Gustavo Justen.
Os especialistas reforçam que
pacientes com sintomas respiratórios não estão sendo atendidos neste momento.
Houve ainda a necessidade da redução do número de consultas agendadas e a
adoção de procedimentos de segurança ao entrar nos consultórios, como lavar as
mãos e fazer o uso de álcool gel.
“Recomendamos que seja
respeitada a distância mínima de 1 metro dos funcionários e que seja feito o
uso de máscara. Importante salientar que após cada atendimento, todos os
equipamentos e também cadeiras que o paciente utiliza, são desinfectados.
Estamos trabalhando com segurança, para garantir que tudo esteja bem o quanto
antes”, diz Ana Luísa.
“Trouxemos tudo o que pudemos
de mais avançado para garantir o cuidado de quem passar por aqui. No ramo
odontológico que mexe diretamente na boca do paciente, um lugar de onde saem
muitos fluídos, tivemos que adaptar para conseguir fazer os atendimentos. Uma
das medidas foi instalar um sugador específico para aerossóis odontológicos, ou
seja, micropartículas que saem do paciente. O local onde são cuspidos os
resíduos, também passam por grande higienização e alguns procedimentos, tiveram
de ser temporariamente suspensos. Tudo pra garantir a proteção de quem está por
aqui”, finaliza Gustavo.
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