Alerta!

Apesar de raro, taxa de mortalidade é alta

 

O câncer de mama é uma preocupação para as mulheres e, cada vez mais, tem se tornado motivo de alerta para os homens. Embora a doença apresente baixa incidência no público masculino – 1% do total de casos, a taxa de mortalidade nesse grupo é alta. Segundo o oncologista da Unimed Petrópolis, Bernardino Ferreira Neto, o diagnóstico tardio da doença pode ser um dos fatores que contribuem para isso.

 

“Provavelmente, a detecção tardia é o que torna a taxa de mortalidade alta. Como não há indicação de rastreio pela mamografia em homens, o diagnóstico pode ser dado em período avançado”, explica o oncologista, que também considera a faixa etária do público atingido uma condição favorável ao aumento da mortalidade. De acordo com pesquisas, homens acima dos 60 anos de idade possuem mais chance de serem acometidos pela doença.

 

Os fatores que podem aumentar o risco de um homem desenvolver o câncer de mama são: tratamento com estrogênio, doença hepática, exposição às radiações, dentre outros.

 

“Câncer de mama em homem da família, câncer de mama em mulher jovem (menos de 35 anos) na família e câncer de mama bilateral na família também são fatores de risco”, completa o especialista.

 

Sintomas

Devido ao fato de que o câncer de mama masculino ainda não é tão abordado na sociedade, o oncologista da Unimed Petrópolis explica que os homens podem não dar atenção aos sinais. Por isso, ele destaca alguns sintomas que devem ser observados.

 “Dor local, caroço na mama, aumento do volume de uma das mamas e retração do mamilo podem ser sinais de tumor, além da presença de linfonodo (íngua) na axila. É preciso ficar atento, e em caso de dúvidas ou alterações genéticas citadas acima, vale a pena fazer a mamografia, ultrassonografia e o exame clínico das mamas”, alerta Bernardino Ferreira.

 

Tratamento

 “De modo geral, o tratamento do câncer de mama masculino é o mesmo que fazemos nas mulheres. A cirurgia quase sempre radical (retirada da mama – mastectomia), pois a mama masculina é menor do que a feminina”, diz o oncologista, que também explica que os poucos estudos moleculares mostram que não há tanta diferença entre o câncer de mama feminino e masculino, mas a mama do homem não tem os mesmos lóbulos (glândulas) que a mulher tem.​


Bernardino Ferreira Neto


 

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