2020 está se despedindo como um dos anos mais desafiadores desta década. Os brasileiros enfrentaram muitos desafios nos últimos anos, mas a pandemia do novo Coronavírus nos impôs também dificuldades na área financeira. Com a necessidade do distanciamento social, o cenário econômico, que vinha se recuperando da crise, acabou sendo agravado e muitas famílias ficaram endividadas. 

 

“Estamos em um momento propício para reavaliarmos nossos orçamentos e nos planejarmos. Geralmente, em dezembro as pessoas repensam as suas finanças. É importante dar os primeiros passos para ter uma vida financeira saudável, sempre visando o planejamento familiar. Para evitar dívidas, é preciso avaliar as despesas e negociar com os fornecedores, em busca de descontos, além de reduzir pequenos desperdícios no dia a dia”, pontua o economista Afonso Amarante, consultor financeiro da BR WORLD.  

 

Os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada em julho deste ano, revelam que aumentou consideravelmente o número de brasileiros endividados no atual contexto de pandemia, cerca de 67,4%. Outro dado importante levantado pelo estudo é que a maioria dessas pessoas não sabia que poderia renegociar alguns débitos e, até mesmo, reduzir pequenas despesas para saldar as dívidas. 

 

“Existem dívidas que viram verdadeiras bolas de neve, chegando a quase dobrar o valor original devido, por conta dos altos juros. O ideal é que a pessoa avalie suas condições e pegue um empréstimo para quitar todas as contas, oferecendo ao credor garantias de liquidez para redução do custo financeiro. No caso da renegociação das dívidas, é fundamental casar sempre com os fluxos de datas dos recebimentos para que seja possível honrar com o pagamento do novo acordo”, frisa o especialista em finanças.



No atual cenário, é importante que as pessoas estejam ainda mais atentas às taxas de juros que são pagas. Um grande vilão, que compromete a saúde financeira, é o uso inadequado do cartão de crédito. Para evitar surpresas desagradáveis no próximo ano, a melhor saída é se organizar.     



“Elaborar um fluxo de caixa e seguir o planejamento definido, deixando um percentual de sua renda/faturamento como poupança para eventualidades e repensar a contratação de novas despesas, em cima de receitas ainda não definidas, são medidas essenciais. As compras realizadas no cartão de crédito devem ser pensadas na capacidade de pagamento à vista no vencimento da fatura. As taxas de juros do cartão são proibitivas, caso tenha virado uma bola de neve, vale a pena buscar uma linha de crédito mais barata para liquidar a dívida e ter consciência para não entrar nessa novamente”, destaca o administrador Lucas Susini, diretor da BR WORLD, empresa especialista em Empréstimo consignado.

 

A análise das condições especiais de taxas de juros deve ser prioridade em um planejamento, pois há grandes variações no mercado financeiro e muitas modalidades de empréstimo. 


“Os juros pré-fixados são utilizados na maioria dos empréstimos. Assim, a pessoa terá consciência do valor da prestação fixa em um período determinado, casando com a sua renda/faturamento, que permitirá o pagamento pontual, seja em empréstimo consignado, carnês, crédito imobiliário e de veículos com taxas fixas, o que é ideal para a pessoa não tenha surpresas desagradáveis no futuro. Já na opção de empréstimos com juros que tenham um indexador atrelado, como TR, CDI, variação cambial, entre outros, deve ser evitada. Nestes casos, não é possível avaliar corretamente os descasamentos entre rendas/pagamentos, pois o valor da parcela varia de acordo com o indexador”, avalia Susini. 

 

Para que 2021 seja um ano de planejamento, sem dores de cabeça por conta das dívidas, a BR WORLD disponibiliza duas planilhas gratuitas sobre Planejamento Familiar e Orçamento Doméstico, basta fazer o download no site: www.brworld.com.br 

 

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