Dr. Leonardo Figueiredo 


Urologista da Unimed Petrópolis reforça a importância da busca por assistência médica

 

Para muitas pessoas, sentir vontade de urinar e conseguir esperar o momento de chegar ao banheiro é algo simples. No entanto, essa não é uma realidade para 72% das mulheres que são acometidas pela incontinência urinária em todo o mundo. Caracterizado pela perda involuntária de urina, esse é um problema que pode atingir qualquer pessoa, mas que possui maior incidência entre o público feminino. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, cerca de 20% dos casos são em mulheres adultas e 50% em idosas. O urologista da Unimed Petrópolis, Leonardo Figueiredo, explica que há diversos fatores que contribuem para o desenvolvimento da doença.

 

“O escape da urina ocorre por causa do enfraquecimento do assoalho pélvico (conjunto de músculos e ligamentos que sustentam a bexiga, útero, reto e os demais órgãos pélvicos). Entre os fatores que favorecem esse enfraquecimento estão a menopausa, muitos partos normais, a obesidade e o sedentarismo. Nos homens, a incontinência urinária é associada, normalmente, a problemas relacionados à próstata.  Mas é importante destacar que há mais de um tipo de incontinência urinária e, consequentemente, as causas podem variar”, explica o médico.

 

Ainda de acordo com Leonardo Figueiredo, a doença pode ser classificada em três grupos. O primeiro e que mais atinge as pessoas é a incontinência urinária de esforço, que ocorre quando o indivíduo perde urina ao tossir, espirrar ou rir. Há também a incontinência urinária de urgência, que consiste na contração involuntária da bexiga, fazendo com que o indivíduo urine constantemente. A união desses dois tipos da doença caracteriza a incontinência mista. Neste caso, não é possível controlar a perda de urina.

 

Diagnóstico

“Para o diagnóstico, é recomendado o diário miccional. A realização do exame de urodinâmica também é fundamental para confirmar e classificar qual o tipo de incontinência. O exame de urina é importante para afastar a possibilidade de infecção urinária. Já o ultrassom contribui para mensurar a quantidade de urina residual ou a presença de doenças na bexiga”, diz o urologista Leonardo Figueiredo.

 

Impacto psicológico

Devido à perda involuntária de urina, muitos portadores se preocupam com o possível constrangimento em público e acabam se afastando da família e de amigos. Com isso, podem ficar mais vulneráveis à depressão, o que acende um alerta para a saúde mental. 

 

O estigma associado à disfunção também impede que muitas pessoas busquem assistência médica, dificultando as chances de tratamento. O urologista da Unimed Petrópolis destaca que a vergonha deve ser deixada de lado, e que, atualmente, existem diversos tratamentos para a doença que podem levar à sua cura. 

 

“Há vários tratamentos, como fisioterapia de assoalho pélvico, atividades físicas, terapia comportamental, terapia medicamentosa e até mesmo tratamento cirúrgico. Por isso a importância de buscar um profissional que fará a indicação ideal, de acordo com o caso”, completa Leonardo Figueiredo.

 

(Edição: 12/03/2021)

 

 

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