Foto: Giovani Garcia |
Todas as quartas-feiras
Entrada franca mediante comprovante de residência
A Casa Petrópolis Instituto de Cultura está de portas abertas às
quartas-feiras para receber os moradores de Petrópolis gratuitamente. A visita
ao espaço, um imponente imóvel do século XXI, pode ser feita sem a necessidade
de agendamento - é só apresentar um comprovante de residência na bilheteria,
das 10h às 16h. Por lá, além de vislumbrar a arquitetura marcante de estilo
eclético, o visitante também pode conferir a Exposição XXI XX XXI, um
verdadeiro mergulho cultural que por meio de telas e esculturas reconta a
história da arte.
A Exposição em cartaz marca a reabertura do casarão histórico ao
público, que desde dezembro do ano passado vem se consolidando como um
importante ponto turístico para Petrópolis, palco de atividades multiculturais.
Além da exposição, o espaço também recebe concertos e tem ampla programação
voltada às artes - um cenário de novela, literalmente, que agora está acessível
a todos os moradores da cidade.
“Uma cidade não pode ser turística se sua própria população não
puder usufruir de seu patrimônio também. Acreditamos muito nisso e é exatamente
por este motivo que temos um dia na semana cujo acesso é liberado aos
moradores. Tenho certeza que muita gente já passou aqui na frente e teve
curiosidade de saber como era a casa por dentro. Agora isso é possível para
todos”, destaca a diretora executiva da Casa, a historiadora, Rachel
Wider.
E não é para menos. As belezas da casa, que fica localizada no número 716 da Avenida Ipiranga, em pleno Centro Histórico, servem de cartão postal para o Brasil e o mundo. Por trás de seus portões, as câmeras da TV Globo, por exemplo, filmaram “Sonho Meu” e “Esplendor”, evidenciando ainda mais a beleza do espaço, outrora conhecida como Casa dos Sete Erros devido a sua assimetria.
Rachel explica que o que mais impressiona as pessoas que
visitam o local é o grau de detalhes da Casa, o fato de que cada coisa foi
escolhida a dedo para estar ali, além de serem originais. “Acreditamos que ao
unir as exposições à arquitetura da casa, criamos um propósito ainda mais
relevante para este espaço. Intensificar essas atividades, acolhendo bem o
visitante e possibilitando o acesso às atividades da cidade ajudam não só na
preservação da nossa história, mas na sensação de pertencimento. E isso é
importantíssimo para manter Petrópolis viva”, completa.
(Edição 02/03/2021)
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