Um método que intercala períodos de jejum e de alimentação com o objetivo de eliminar gordura e perder peso. O jejum intermitente virou moda depois que muita gente conseguiu resultados positivos no processo de emagrecimento usando essa técnica. Mas, antes de escolher a estratégia que ficou tão famosa, é importante saber que não é uma prática indicada para todos, conforme alerta o especialista em nutrologia Daniel Falcone.
“Hoje em dia, muito se fala sobre o jejum intermitente. É um dos assuntos corriqueiros no consultório. Mas, antes de apostar nele, as pessoas precisam entender que é uma prática difícil e não indicada para todos em um primeiro momento”, explica o médico.
Apesar dos diversos benefícios da prática correta do jejum intermitente, como prolongar a juventude, prevenir doenças, entre outros, ele ficou conhecido mesmo pela fama do emagrecimento. O objetivo com a estratégia é fazer com que o corpo utilize os estoques de gordura e com isso haja uma perda de peso. Ele causa uma redução nos níveis de insulina e, consequentemente, pode favorecer, por um determinado tempo, o controle de expressão inflamatória. As estratégias variam de 16h, 20h e 24h.
“Mas nem todas as pessoas conseguem seguir o plano alimentar da maneira correta quando escolhem o jejum intermitente. Muita gente acaba cometendo erros cruciais e não obtém o resultado esperado. Um dos erros muito comuns é a forma como a pessoa começa o jejum. É preciso ter uma adaptação alimentar antes para que ela não sinta sintomas como dor de cabeça, fome incontrolável, etc. Porque, com isso, a pessoa não se adapta e acaba desistindo. Outro erro é a refeição após o jejum. Alimentos pobres em nutrientes, por exemplo, não devem ser usados nesse processo. Não adianta ficar 16 horas em jejum e após esse período comer uma pizza”, frisa Falcone.
O especialista explica também que, entretanto, a meta calórica nem sempre é restrita no jejum intermitente. Isso quer dizer que, embora a pessoa esteja praticando a estratégia alimentar, a quantidade de calorias necessárias para cada dia pode permanecer atendendo as necessidades mínimas para o paciente. Mas, claro, respeitando a escolha de bons alimentos. A decisão sobre a meta calórica vai depender do objetivo de cada pessoa.
“E por isso é importante – aliás, fundamental – que todo esse processo seja elaborado e acompanhado por um especialista. Para que a pessoa saiba se é uma estratégia ou não indicada para ela. Exames específicos podem indicar o melhor protocolo a ser seguido”, completa Daniel Falcone.
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