Ouvindo organizações, voluntários, assistentes sociais e famílias em situação de vulnerabilidade, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal, presidida pelo vereador Yuri Moura, decidiu criar uma rede de solidariedade de combate à fome em Petrópolis. A situação na cidade é a mesma de diversos municípios pelo país: famílias que já viviam com a insegurança alimentar e nutricional, agora estão em situação ainda mais delicada, com o agravamento da pandemia da Covid-19 e suas consequências.

 

O objetivo do movimento “Petrópolis Sem Fome” é impulsionar a arrecadação de alimentos e auxiliar as ações de solidariedade já existentes. Ou seja, criar uma rede de diálogo entre estas ações. Nos próximos dias, a Comissão de Direitos Humanos vai dar início, de forma online, aos encontros de estruturação do movimento, definindo os pontos de arrecadação e mapeando as principais necessidades dos projetos em andamento:

 

“Vamos conversar com algumas entidades e, na semana que vem, vamos promover uma reunião mais ampla, com todos os inscritos. O trabalho de solidariedade já existe, é feito por associações de moradores, igrejas, terreiros, organizações sociais ou mesmo por famílias ou grupos de amigos do município. O que queremos é contribuir na arrecadação, na troca de necessidades e logística, sendo fundamental que, nesta rede, a sociedade civil seja protagonista.”, disse Yuri.

 

A Comissão de Direitos Humanos se comprometeu em divulgar relatórios públicos sobre a arrecadação e o andamento do projeto. Quem quiser ajudar, pode se inscrever no link bit.ly/petrosemfome. O formulário é para os que querem ser voluntários no Petrópolis Sem Fome ou mesmo para quem já possui alguma ação social e precisa de apoio. 

 

“Entendemos que é antes de tudo responsabilidade do poder público o combate à miséria, não à toa, nosso mandato segue propondo, em lei, a Renda Básica Petrópolis e acompanhando os esforços da prefeitura na área. Entretanto, a sociedade civil pode e precisa ajudar, solidariedade é dever de todos nós, ainda mais em tempos como o de hoje.”, concluiu.

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