Foto Ilustrativa |
120
atendimentos agendados serão realizados neste sábado (27/05)
Com o objetivo de oferecer suporte psicológico às pessoas que vêm
buscando auxilio no Ambulatório e Saúde Mental, a Secretaria de Saúde realiza
neste sábado (29.05) um mutirão de atendimento de psicologia. Ao longo do dia
serão realizados 120 atendimentos de pacientes pré-agendados. Uma equipe de
seis psicólogos estará fazendo os atendimentos, que acontecerão das 8h às 18h
na sede do ambulatório, na Rua D. Pedro, no Centro. Duas Assistentes Sociais
também estarão à disposição para atender os pacientes.
“É uma ação que irá oferecer um suporte importante para estas
pessoas, sobretudo neste momento de pandemia, em que a demanda aumentou. A
Secretaria de Saúde observou um aumento na procura por atendimento psicológico
e com o mutirão será possível reduzir esta demanda reprimida e oferecer um
suporte para estas pessoas”, explica o secretário de Saúde, Aloisio Barbosa da
Silva Filho lembrando que em função da demanda, os equipamentos de Saúde mental
já ampliaram em cerca de 30% o número de psicólogos disponíveis para
atendimento à população.
A direção do Departamento de Saúde Mental explica que está
estruturando a rede, para ampliação de horários de atendimento nas unidades
após o mutirão. “As pessoas terão no
sábado o primeiro atendimento e todo um planejamento da rede está sendo feito
para que estas pessoas prossigam com o tratamento” explica o diretor do
Departamento de Saúde Mental da Secretaria de Saúde, Oswaldo Alberto Filho, que
atua há 33 anos na rede pública.
O diretor frisa que os atendimentos de saúde mental não foram
interrompidos durante a pandemia, mas precisaram ser redimensionados para que
fossem adequados às medidas sanitárias e feitos de forma segura no ambulatório
e nos quatro Centros de Atendimento Psicossocial (Caps).
Além das medidas sanitárias para garantir que as consultas
presenciais fossem feitas de forma segura - com intervalos maiores entre
consultas para higienização dos espaços e evitar aglomerações durante a
pandemia – em alguns casos foi adotado o serviço de teleatendimento.
“Observamos que muitos pacientes deixaram de comparecer às
consultas por medo por conta da pandemia. O teleatendimento veio para facilitar
o acesso para estas pessoas que se sentiram inseguras com a pandemia, e também
para aquelas que não têm condições de comparecer por outras questões, como as
dificuldades para custear o transporte, por exemplo”, explica Oswaldo,
lembrando que a adesão ao atendimento com o auxílio tecnológico foi positivo.
“O número de faltas às consultas foi reduzido. Os pacientes respeitam os
horários agendados e se sentem amparados”, pontua.
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