Índice de internação de idosos com mais de 70 anos, que já completaram o ciclo de imunização caiu 18%
Levantamento feito pela Secretaria Municipal de Saúde aponta queda
de quase 18% no índice de internações de idosos acima de 70 anos - faixa etária
já vacinada em abril. A avaliação considera a proporção de idosos entre os
internados nos meses de janeiro e abril – antes e após a vacinação. Os dados
são referentes a pacientes internados na rede SUS – considerando unidades
próprias e conveniadas – e mostram que proporcionalmente o número de idosos que
precisaram de internação em leitos de UTI foi menor no mês passado.
“O número de internações registradas em abril ainda é reflexo do
aumento de casos que ocorreu em março. A boa notícia é que a análise mais
detalhada dos dados aponta que a vacinação começa a surtir efeito, pois temos
um percentual menor de idosos cujos casos se agravaram e precisaram ser
hospitalizados. Todos os esforços estão sendo feitos para que possamos receber
mais doses para ampliarmos a vacinação, que é a arma mais eficaz que temos para
evitar que a doença se agrave”, destaca o prefeito interino Hingo Hammes.
Desde o início da campanha de imunização contra a covid-19, em 19
de janeiro, 53.705 idosos receberam a primeira dose e 25.073 completaram o
ciclo de vacinação, com a segunda dose. O levantamento do setor de Planejamento
mostra que, dos internados em janeiro, 49,25% tinham mais de 70 anos. Em abril,
o percentual de internações deste grupo caiu para 31,6%. A vacinação de idosos
na cidade começou com a chegada do primeiro lote de vacinas CoronaVac, em
janeiro e vem sendo ampliada de acordo com a chegada de novos lotes. A
expectativa da Secretaria de Saúde é de que em maio o percentual de internações
de idosos continue caindo, com a ampliação da faixa etária para os 60 anos.
“São dados positivos, mas é importante destacarmos que mesmo quem
já tomou a vacina não deve relaxar os cuidados”, destaca o secretário de Saúde
Aloisio Barbosa da Silva Filho, lembrando que ainda é extremamente necessário o
uso de máscaras, a higienização das mãos com água e sabão, o uso de álcool em
gel e sobretudo o afastamento social, evitando ao máximo as aglomerações.
“Vimos o número de internações aumentarem em março e isso se
manteve em abril em virtude das variantes do vírus, que são mais
transmissíveis. Observamos com isso que - como aconteceu em todo país – houve o
agravamento da doença entre jovens e adultos jovens, que precisaram ser
hospitalizados em maior número. Nossa expectativa com a redução de demanda nos
pontos de apoio que verificamos nas últimas semanas é de que o número de
internações seja reduzido. Importante frisar, no entanto, que, para isso, todos
precisam continuar mantendo os cuidados. Todos precisam fazer a sua parte”,
destaca o secretário.
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