"Revolução digital e humanização em RH" é o tema central da segunda edição do Conexões RH, evento gratuito, realizado pelo Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto (UNIFASE) em parceria com a Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH- RJ). Diante das constantes transformações nas relações de trabalho, ao longo do processo de adaptação ao cenário imposto pela pandemia, os profissionais da área de Recursos Humanos tiveram que rever os seus modelos de atuação. É exatamente neste contexto que os debates serão promovidos, nos dias 8 e 9 de junho, com programação das 10h às 21h.



"Atualmente, vemos a consolidação da tecnologia como estratégia e ferramenta para manutenção das interações entre as pessoas, para gestão do desempenho dos profissionais e para realização de resultados organizacionais, através do trabalho realizado na modalidade home office. Por isso, esse evento tem a proposta de trocar experiências, compartilhar conhecimentos e aprendizados sobre o impacto da Revolução Tecnológica nos processos e nas políticas de Gestão de Pessoas", explica Luciene Baptista, docente dos cursos de Administração e de Tecnólogo em Recursos Humanos da UNIFASE, Dra. em Administração e especialista em Gestão de Recursos Humanos. 

 

Temas importantes sobre a área de RH serão colocados em debate por profissionais que estão inseridos no mercado de trabalho. Entre os assuntos, dois estão em evidência neste momento: "Modelo híbrido de trabalho: aspectos legais e operacionalidade" e "Transtornos Mentais e seus impactos no contexto Organizacional".  

 

"Especialmente neste período tão delicado que estamos vivendo, é preciso debater sobre o posicionamento adotado pelas empresas e suas equipes de RH para orientar os profissionais que estão passando por algum transtorno mental, pois muitos setores de RH ainda não têm ideia do que fazer quando são procurados por colaboradores em crise. Além disso, é necessário salientar que a pandemia acelerou a adoção do modelo híbrido de trabalho pelas organizações, sem que o ambiente corporativo e a área de Recursos Humanos estivessem preparados para ajustar seus processos e políticas de gestão de pessoas a esse novo formato", destaca Luciene Baptista. 



A especialista na área de RH explica que no Brasil a Era Digital chega ao mercado de trabalho acompanhada pelo fenômeno demográfico do envelhecimento populacional. Neste contexto, os desdobramentos no ambiente social, político e econômico são inevitáveis. 



"Entendo que o profissional de RH deve ser capaz de imprimir, na identidade da área e no modelo de gestão de pessoas praticado, estas duas perspectivas conceituais. Fazer uma gestão de pessoas eficiente e eficaz, significa estar atento e capacitado para gerir com base em evidências, sendo ágil e assertivo na oferta de soluções que potencializem o capital humano da organização. Com certeza, isso demanda adotar e usufruir de todo arsenal tecnológico que a área de TI pode nos prover. Por outro lado, a área de RH e a gestão de pessoas não podem dispor e nem negligenciar a adoção de uma atitude humanizada na interação com as pessoas. Vivemos em uma sociedade carente do resgate de valores humanos, que recuperem alguns aspectos críticos para sustentabilidade da vida humana, das organizações sociais e do planeta, em prol das futuras gerações", salienta a organizadora do evento.




É inegável que a trajetória da pandemia apresentou muitos desafios, que deixaram marcas e provocaram uma revolução nos modos operantes da área de RH. No entanto, a Revolução Digital já estava em curso no ambiente corporativo. Por isso, a UNIFASE e a ABRH-RJ oferecem esse espaço de debate e reflexão, com o objetivo de atualizar os profissionais da área de RH. Para participar do evento, basta se inscrever no site: www.unifase-rj.edu.br.  

 

"Estamos inseridos na Revolução 4.0. Essa é uma revolução no modo de empreender e gerir negócios produtivos sob o guarda-chuva das inovações tecnológicas. A pandemia só acelerou este processo. Contudo, agregou alguns ingredientes a mais na dinâmica de transição, pois ocorreu o acirramento da crise econômica, afetando a viabilidade financeira, principalmente, das pequenas e médias empresas. Os profissionais de RH terão que dar ênfase nas ações de desenvolvimento de lideranças, para que elas possam lidar com a gestão de desempenho a distância, frisando a importância da saúde mental de suas equipes de trabalho", finaliza. 

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