Mostra expõe imagens do fotógrafo Mario de Aratanha
A exposição “Transfigurações” será aberta ao público no dia 17 de julho. A mostra expõe imagens do fotógrafo Mario de Aratanha na galeria cultural do Shopping Estação Itaipava. Ao longo da carreira Mario de Aratanha atuou como produtor, diretor e editor de música e vídeo, área em que se destacou sendo reconhecido com dois Latin Grammy e mais de 20 outros prêmios de música no Brasil e no exterior.
A paixão pela fotografia, ele conta que vem de família e, embora tenha se
dedicado a outras áreas durante a carreira, retomou a paixão pelos cliques há
mais de dez anos. Sobre a exposição Transfigurações, Mario diz que é resultado de sua trajetória,
já que durante toda a vida cultivou um múltiplo olhar, manifesto em suas várias
formas de se expressar.
Para o artista, a fotografia tradicional pressupõe o figurativo e, ao ser
transfigurada, torna-se arte.
“Liberta-se de sua própria forma. Seus pixels viram pinceladas. Suas linhas,
cores e texturas são gestos do criador. São seu olhar, sua alma. O fotógrafo
não mais só enquadra e clica. Passa a ter um infinito repertório de
possibilidades. Intervem radicalmente no original, com a palheta da evolução
digital, trazendo novas visões estéticas”, diz Mario de Aratanha.
A exposição na galeria cultural do Shopping Estação Itaipava também vai contar
com uma TV passando em slideshow, o ensaio em preto e branco que Mario fez para
o novo livro da Sonia Hirsch – Velhas Amigas, que será lançado ainda neste ano.
Ao todo, são 21 fotos que fazem parte da mostra, sendo nove que já faziam parte
do acervo do fotógrafo e outras 12 que foram feitas durante a pandemia. A exposição Transfigurações fica aberta ao público até o dia 15 de agosto. A
visitação segue todas as medidas de segurança contra covid-19 e pode ser feita
de quarta a domingo, das 13h às 19h.
Saiba mais sobre o fotógrafo
Mario de Aratanha frequentou a histórica Turma da Gravura da Urca,
tendo sido editor responsável da revista Malasartes. Também foi selecionado
para o Salão Nacional de Arte Moderna e expôs no Museu de Arte Moderna (MAM),
no Rio, durante o Salão JB.
Já fez duas exposições individuais em Petrópolis, nas Galerias Venina e
Fefafez. Mario também foi um dos sete a compor a coletiva In Natura, na Piccola
Arena, no Rocio.
De uma família de fotógrafos premiados, dividiu com irmãos e primos as paredes
dos Centros Culturais dos Correios em Juiz de Fora e Fortaleza, na expo
multimídia 6XAlbano.
No estúdio, no palco ou no set, trabalhou com grandes nomes, de Sarah Vaughan a Maurice Béjart, de Piazzolla a Paco de Lucia, além de brasileiros como Gismonti, Hermeto, Lenine, Guinga, Sivuca, Renato Teixeira, Xangai, Moreira Lima e Vander Lee.
Ex-jornalista (AP, JB), fundou e dirigiu por 32 anos a mais antiga gravadora
independente do país, a Kuarup, onde produziu a primeira gravação integral dos
18 Quartetos de Cordas de Villa-lobos, selecionada entre As Melhores do Ano
pelo New York Times.
Atualmente, se dedica à Cineviola Filmes fazendo musicais e documentários, em
parceria com a diretora e curadora Jeanne Duarte. Os dois vivem em sua
casa-estúdio em Araras.
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