Foto: HST / divulgação |
Projeto Maternidade Segura
Qualificação e padronização de práticas na unidade
O Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, aprimorou os cuidados e as práticas humanizadas em sua maternidade. Ao longo de 20 meses, o projeto Maternidade Segura, que incluiu outras quatro maternidades da Rede Santa Catarina, instituição à qual pertence, buscou reduzir os eventos adversos decorrentes da assistência e aumentar a adesão às práticas humanizadas durante o parto, através do aprendizado da ciência da melhoria e da disseminação de conteúdo técnico.
De acordo com a gerente de Qualidade e Segurança do Paciente da Rede Santa Catarina, Daniela Menezes, o objetivo do projeto foi aprimorar as boas práticas já existentes nas unidades e organizá-las de forma ainda mais eficiente, por meio de estratégias para melhorar a qualidade do cuidado e a segurança dos pacientes. Os objetivos principais eram a redução pela metade dos eventos adversos, como admissão materna em UTI e hipotermia neonatal, e aumentar em 50% a adesão às práticas humanizadas, como estimular a amamentação e permitir que o bebê fique a primeira hora de vida ao lado da mãe (hora de ouro).
“Mesmo com a pandemia, nossa equipe continuou motivada e passou a contar com sessões de aprendizado online, com o objetivo de capacitar toda a equipe assistencial. Com a padronização dos protocolos, o engajamento do time, o apoio das lideranças e a medição dos indicadores, a Rede Santa Catarina conseguiu aprimorar os cuidados às mães e aos bebês. Em quase dois anos, reduzimos em 63,2% os eventos adversos e aumentamos em 84,6% a adesão às práticas humanizadas. Nosso projeto teve êxito no redesenho dos protocolos aplicados, garantindo o melhor cuidado para as mães e os bebês”, completa.
Os destaques dos resultados obtidos pelo Hospital Santa Teresa neste projeto foram um aumento da adesão ao manejo ativo, que reduz os riscos de hemorragia no pós-parto imediato, redução do percentual de bebês com hipotermia neonatal, padronização das boas práticas com recém-nascidos, além de aumento na adesão às práticas humanizadas durante o parto, como contato pele a pele e amamentação na primeira hora de vida, a chamada “hora de ouro”.
Toda a equipe da maternidade, composta por obstetras, pediatras, enfermeiras, técnicas de enfermagem, fonoaudiólogos, neonatologistas e anestesistas, participou ativamente desse projeto para garantir um serviço mais humanizado e de excelência. “Geramos valor em saúde, oferecendo um cuidado ainda mais seguro e humanizado às nossas pacientes e seus bebês, e promovemos um ambiente mais alegre, com todos trabalhando em união e colaboração”, conclui Daniela.
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