Trabalho dá suporte em casos de chamas de grandes proporções e pode auxiliar no apoio às instituições de combate
 

Os recentes alertas de risco para incêndios em vegetação no município de Petrópolis emitidos pela Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias, chamam a atenção sobre a importância de a população manter hábitos que possam auxiliar na resposta a casos de grandes chamas ou focos de chamas, registrados durante este período do ano. Nesta sexta-feira (10), havia alerta de risco alto para os distritos da Posse, Itaipava e Cascatinha e grau de risco muito alto, para a Região de Pedro do Rio. Apenas no primeiro distrito, o grau de risco é considerado muito baixo.

 

Diante disso, profissionais de Petrópolis têm desenvolvido um trabalho de montagem de brigadas de incêndio em comunidades, além de implementar o serviço em empresas que estejam próximas a áreas consideradas com potencial para incêndios em vegetação.

 

“São grupos de pessoas treinadas e capacitadas para atuar em situações de emergência. Além de orientação para saber como atuar na prevenção e combate de incêndios, com prestação de primeiros socorros e evacuação de ambientes, também recebem instruções para eliminar o risco, cessar o fogo, executar um plano de fuga e providenciar o abandono da edificação/localidade”, explica a engenheira Agrônoma e responsável técnica pela formação das brigadas, Carolina Rodrigues.

 

Os grupamentos atuam em conjunto na linha de combate e podem ser acionados por meio de alertas emitidos por órgãos públicos como corpo de bombeiros ou até mesmo por populares quando houver necessidade de apoio. “A brigada não só pode como deve atuar nos primeiros instantes de um incêndio florestal, já que muitas vezes, ela é quem está mais próxima das ocorrências. Também atua de forma preventiva, com a confecção de aceiros e também com trabalho de educação ambiental”, detalha o biólogo e guarda-parques, João Pedro Guimarães Dias.

 

Em junho, moradores do vale das videiras lançaram um plano de contingência contra incêndios florestais. Desde então, o trabalho tem servido como apoio em ocorrências na região e já chegou a auxiliar no combate a focos de chamas. De acordo com os profissionais, qualquer empresa e associação de moradores pode criar as suas brigadas de forma voluntária ou remunerada. É importante que o trabalho seja feito com a orientação de profissionais que direcionam os equipamentos de proteção individual e de combate.

 

A estrutura básica são os equipamentos de proteção individual e também os de combate como abafadores, bombas costais e ferramentas manuais como castelo e enxada. “A ABNT NBR 14.276/2020 define que deve haver um ou mais locais, como armário ou sala de brigada de emergência, exclusivos para abrigar os recursos e materiais para utilização em atendimento de ocorrências. As quantidades e tipos de materiais e recursos devem ser compatíveis com os cenários e hipóteses acidentais descritas no plano de emergência da sua edificação”, pontua a Engenheira Agrônoma.

 

Cada área é avaliada e passa por tratamento individualizado de acordo com o número de pessoas, local e equipamentos disponíveis. O trabalho ocorre através de palestras e treinamentos, para que os voluntários saibam como manipular os equipamentos e tenham as devidas orientações de como proceder nestes casos.

 

Interessados em obter mais informações a respeito do desenvolvimento de projetos do gênero, podem entrar em contato pelo telefone: (24) 99965-0423. 

 

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