Câmara Municipal de Petrópolis / Foto: divulgação




O prefeito Hingo Hammes sancionou, no último dia 20, a Lei 8187/2021, de autoria do vereador Eduardo do Blog, que cria um Cadastro de Pessoas Desaparecidas no município. O banco de dados será uma importante ferramenta para que familiares possam encontrar parentes que tenham desaparecido.

 

O texto da lei diz que no cadastro deverá constar, além da foto, o nome completo da pessoa desaparecida, assim como filiação, documentação, data de nascimento, características físicas e outras informações pertinentes, como enfermidades de ordem psíquica. No caso de menores de idade desaparecidos, o banco de dados seguirá todas as proteções estabelecidas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Além disso, o acesso ao serviço deverá ser autorizado mediante senha digital para controle de identidade de usuários.

 

Números do Instituto de Segurança Pública (ISP), mostram que 70 pessoas desapareceram misteriosamente em Petrópolis, entre 2017 e 2018. Somente este ano, já são 35 casos.

 

Em nível nacional, segundo dados divulgados recentemente pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública, da Cruz Vermelha, foram 62.857 registros no ano de 2020, ou mais de 172 por dia. Crianças e adolescentes estão entre os principais casos. Dentre os tipos de desaparecimento, o “forçado”, ou seja, casos que envolvem redes de pedofilia, tráfico de órgãos, prostituição ou escravidão, é o mais assustador para uma família.

 

“A incerteza sobre o paradeiro de um ente querido ou a falta de notícias é uma das maiores dores que uma família pode viver. Esperamos que o banco de dados dê mais agilidade e efetividade na localização destas pessoas”, disse o vereador.

 

 

 

 

 

 

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