Oncologista orienta sobre importância da mamografia para o diagnóstico precoce do câncer de mama |
Mulheres com idades entre 40 e 74 anos devem fazer a mamografia anualmente
Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostram que em 2021 foram diagnosticados mais de 66 mil novos casos de câncer de mama no Brasil. A doença é responsável por quase 30% da mortalidade no país. Os óbitos geralmente estão associados à descoberta da lesão já em estágios avançados, o que reduz a chances de cura.
Neste sábado (5) é lembrado o Dia Nacional da Mamografia, considerado o
principal exame de rastreio do câncer de mama. Oncologista do Centro de Terapia
Oncológica (CTO), Ingrid Moura destaca que as chances de cura desse tipo de
câncer quando descoberto precocemente é acima de 95%.
“É importantíssimo que as mulheres tenham essa consciência da importância do
rastreio precoce do câncer de mama, que elevam as chances de cura e influenciam
na qualidade de vida da paciente”, afirma Ingrid.
A oncologista explica que a mamografia é um exame radiológico que deve ser
feito anualmente em mulheres com idades entre 40 e 74 anos. De acordo com
Ingrid, o exame não gera dor nas pacientes. “Pode gerar um pouco de
desconforto, mas é tolerável”, diz.
Quando alguma lesão suspeita é vista na mamografia, a mulher é indicada para a
biópsia e confirmando o câncer, ela é encaminhada para a cirurgia. A partir das
características da lesão é que se parte para tratamentos posteriores que
dependem do tipo de câncer, como radioterapia e quimioterapia.
Ingrid reforça ainda que o autoexame não substitui a mamografia. “Ele faz parte
do autoconhecimento da paciente e toda mulher deve conhecer seu corpo. Claro
que se a mulher identificar alguma alteração na mama deve procurar um
mastologista ou ginecologista, mas é importante ter a consciência de que quando
a lesão é apalpada ela já não é mais precoce, ela já está mais avançada. Claro
que ainda tem chance de cura, mas é um pouco menor em relação a lesão
microscópica que só é detectada pela mamografia”, conclui a médica.
Postar um comentário
Gostou da matéria? Deixe seu comentário ou sugestão.