Parte do acervo da Biblioteca Municipal foi molhado e passa por avaliação  /Foto: Evaldo Macedo



Equipes do Instituto Municipal de Cultura (IMC) estão percorrendo os prédios históricos administrados pelo município para avaliação de possíveis danos aos acervos e/ou estruturais nos aparelhos culturais da cidade.  Entre eles, apenas o Centro de Cultura Raul de Leoni sofreu danos ao acervo, depois que o primeiro andar do prédio ficou alagado em decorrência da chuva forte do dia 15 de fevereiro em Petrópolis.

 

“A equipe do IMC conseguiu retirar a coleção de gravuras do Carybé que estava na entrada do térreo antes da inundação. Também estão preservadas todas as demais obras de arte, incluindo o painel da Djanira, além de todo o Arquivo Histórico Municipal, o acervo de obras raras e a grande parte do acervo geral da Biblioteca Municipal Gabriela Mistral”, explica Diana Iliescu, presidente do IMC.

 

No prédio houve algumas perdas de computadores, impressoras, móveis, processos administrativos e materiais de almoxarifado. Uma parte do acervo da biblioteca que estava no andar térreo, incluindo o acervo em braille, teve contato com a água e está sendo avaliado. Duas molduras de obras foram danificadas e já estão em processo de restauro.

 

De acordo com o IMC, os museus administrados pelo governo municipal não sofreram danos consideráveis. O Museu Casa de Santos Dumont no Centro da cidade, o Museu Casa do Colono, na Castelânea e os centros culturais da Posse, Pedro do Rio e Cascatinha não foram afetados. Já o Theatro D.Pedro no Centro (atualmente em obras), o Centro Cultural Estação Nogueira, que abriga o Museu do Trem, registraram pontos de alagamento, mas sem danos aos acervos. Pontos como a Praça da Águia e Palácio de Cristal (em obras), também no Centro, tiveram seus jardins inundados. 

 

Entre os locais tombados pelo município e que foram atingidos pela enchente de terça-feira (15.02) estão também o entorno do Obelisco, incluindo a Praça dos Expedicionários, no Centro. “Todos os danos estão sendo avaliados para planejamento das ações de recuperação dos espaços”, pontua Diana.

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