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O
método de Aprimoramento da Linguagem Oral e Escrita –
A.L.O.É., desenvolvido pela psicolinguista Eloá Chaves há mais de meio século,
utiliza técnicas que auxiliam todas as pessoas, especialmente aquelas que
sofrem de dislexia, TDAH, incapacidade de organização dos estudos ou outras
dificuldades de aprendizagem. Esses problemas são diretamente responsáveis pela
maioria dos insucessos escolares, em diversas matérias, e acarretam até mesmo
empecilhos profissionais.
Durante
as aulas, os alunos leem textos em voz alta, o que possibilita corrigir a
inversão de sílabas (cama por maca, por exemplo), o atropelamento da pontuação,
a ausência de inflexões adequadas. Muitos se dão conta de que não entendem o
que leem porque não sabem ler. Em seguida, iluminam as palavras-chave com o
marca-texto amarelo, que ajuda na memorização, para, depois, circular em cada
parágrafo seu núcleo ideacional.
Essa
técnica estimula a concentração e evita a perda de informações ao longo da
leitura, permitindo compreender o que realmente está escrito. Através da
leitura, é possível atingir a organização do pensamento e a interiorização das
estruturas morfossintáticas, indispensáveis à elaboração de um texto.
Para
desenvolver a redação, trabalham-se a escrita frasal, a noção de parágrafo e o
encadeamento lógico necessário à clareza do texto, assim como a elaboração de
resumos, técnica que pode e deve ser aplicada nos estudos. Os alunos preparam
um esboço prévio com os núcleos das ideias que vão desenvolver em cada
parágrafo, organizando, dessa forma, seu pensamento.
Na
área da linguagem oral, são feitos debates e jogos de linguagem. Os
participantes aprendem a ouvir e a esperar sua vez de falar, algo tão difícil ultimamente.
Além disso, gravam resumos de livros para se ouvir depois, a fim de que se
apercebam e possam corrigir eventuais problemas relacionados à fala, como os
“né”, “aí”, “tipo”, “então” e outros vícios de linguagem.
Professora Suzana Riet |
No
decorrer do curso, constata-se a estreita relação entre linguagem e
personalidade, e, como disse a própria Eloá, “à medida que as pessoas se
libertam de suas amarras nesta área, vão crescendo, chegando mesmo a apresentar
visíveis modificações de comportamento”.
Quem
faz o curso incorpora suas técnicas e acaba utilizando-as ao longo da vida
toda, inclusive profissionalmente.
Os
encontros são duas vezes por semana e duram em torno de uma hora/uma hora e dez
minutos cada, conforme a faixa etária. O ideal é que sejam formados trios ou
quartetos, por conta dos jogos de linguagem e dos debates, mas, na
impossibilidade de se formar um grupinho, é possível trabalhar individualmente.
Em parceria com escolas, o ideal é atender até doze alunos.
Caso
tenha interesse em saber mais sobre o curso, que dura apenas nove meses, entre
em contato com Suzana Riet por e-mail (suzanariet@gmail.com)
ou WhatsApp (21-99366-3108).
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