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Além de verificar as condições dos locais, profissionais vacinaram crianças contra a Covid-19 e orientaram voluntários sobre cuidados com alimentos
As equipes da Vigilância Sanitária Estadual vistoriaram, neste sábado (19.02), 12 abrigos destinados a desabrigados pelas chuvas em Petrópolis. Durante a ação, os profissionais da Secretaria de Estado de Saúde (SES) também vacinaram 27 crianças contra a COVID-19.
O trabalho nos abrigos faz parte de uma ação conjunta com as vigilâncias municipal e federal. Os técnicos, que acompanham em tempo real o cenário epidemiológico pós-desastres, estão monitorando e avaliando os abrigos identificados na cidade. Hoje (19.02), seis equipes percorreram estes locais para fazer o diagnóstico e o levantamento das necessidades. Na última sexta-feira, 40 pessoas abrigadas foram atendidas pelas equipes da Vigilância.
- Ao contribuir na elaboração do gabinete de crise em Petrópolis, a Vigilância estabeleceu fluxos importantes no processo de trabalho para as equipes de campo e interna. Desta maneira, criamos a matriz de responsabilidades para melhor identificação de prioridades, como área de planejamento, logística, análise e operação sob a coordenação conjunta da Secretaria de Estado de Saúde e da Secretaria de Saúde de Petrópolis – explicou Cláudia Mello, subsecretária adjunta da SES.
Nos locais que abrigam pessoas que perderam suas casas, a Vigilância Sanitária está repassando informações sobre cuidados na manipulação de alimentos e sobre as condições de armazenamento de alimentos e de abastecimento de água após a ocorrência de enchentes. As equipes também orientam sobre a utilização de hipoclorito de sódio a 2,5%, na higienização de frutas, verduras e legumes, nos locais de armazenamento de água, na higienização das embalagens dos alimentos e na higienização dos utensílios. Os voluntários que atuam nos pontos de apoio também estão sendo informados sobre a manipulação de alimentos e sobre a limpeza e desinfecção da caixa d’água. E também estão sendo orientados sobre os cuidados com água para consumo humano e sobre como proteger os alimentos na falta de energia.
Um gabinete de crise foi montado e, em cinco dias de trabalho, as equipes da Vigilância estadual já identificaram 17 unidades de saúde da região que foram danificadas, entre elas, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Centro. Os técnicos emitiram alerta para abertura de protocolo de abordagem para síndrome febril nas unidades de saúde. A medida define que todas as pessoas com febre, dor de cabeça e dor muscular e que tenham entrado em contato com lama e água da enchente sejam tratadas como leptospirose.
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