Desmontes de 850 toneladas de rocha já foram realizados em diferentes regiões de Petrópolis

 

Nesta quarta-feira (16) equipes continuam pelo Morro da Oficina e seguem o Pedro Ivo

 

Aproximadamente 300 metros cúbicos de rocha, o que pode representar cerca de 850 toneladas de pedras, já foram detonadas em diferentes regiões de Petrópolis. Nesta quarta-feira (16) as equipes da Defesa Civil, acompanham os técnicos da empresa especializada, que continuam pelo Morro da Oficina e no BNH, do Alto da Serra onde estão na fase de conclusão dos desmontes iniciados na última sexta (11). Na sequência os trabalhos seguem para a Rua Manoel Nunes Filho, no Pedro Ivo, onde há pedras de pequeno porte, mas que oferecem risco para a localidade e serão retiradas.

 

Os agentes da Defesa Civil seguem no acompanhamento dos profissionais especializados para a realização da evacuação e isolamento das áreas em que os trabalhos são realizados. “Essa é uma ação de grande importância para a limpeza, desobstrução e segurança das localidades. Estamos atuando em todas as pedras que oferecem risco para a cidade”, pontua o prefeito Rubens Bomtempo, que acompanha de perto as ações de desmonte que já foram realizadas no Caxambu, Morro da Oficina, Chácara Flora, São Sebastião, Rua Teresa e Rua Primeiro de Maio.

 

Para a detonação das rochas é utilizada uma técnica de baixo impacto, que usa uma corrente elétrica de baixa voltagem, que provoca a queima do produto a partir de uma reação exotérmica. A técnica utilizada não causa vibrações e é considerada de maior segurança para ser aplicada em locais habitados, tendo em vista que não provoca lançamento de fragmentos. “Esse trabalho é um importante passo que vai nos ajudar inclusive no trabalho de liberação das áreas que estão interditadas temporariamente”, destacou o secretário de Defesa Civil, o Tenente Coronel Gil Kempers.

 

Outras regiões como a Rua Nova e Rua 24 de Maio estão na programação para a realização do trabalho. “Estamos fazendo essas remoções para prevenir novos acidentes. Ainda há pedras espalhadas na cidade, em terrenos particulares e em vias, que podem oferecer risco”, pontuou o técnico responsável pelos desmontes, Camilo Hemerly.

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