Prefeitura continua o trabalho com a população atingida

 

Desde o dia 15 de fevereiro, as equipes da Prefeitura de Petrópolis, através da Secretaria de Assistência Social (SAS) vêm atuando nos abrigos ouvindo e identificando as necessidades das pessoas afetadas. Os pontos de abrigo oficiais e comunitários na cidade chegaram a ter, no pico do período de calamidade, 1.490 pessoas. Nesta terça-feira (15), ainda permaneciam nos abrigos 638 pessoas.

 

 

Força tarefa para buscar um novo lar para os abrigados

 

A Prefeitura montou uma força tarefa com servidores e funcionários de vários setores para auxiliar as famílias na busca por imóveis. Diariamente, o prefeito Rubens Bomtempo se reúne com a equipe que tem cerca de 50 pessoas envolvidas nesse processo para alinhamento das ações do dia.

 

“Estão todos empenhados em conseguir locais seguros para essas famílias que já foram sofreram tanto. Nosso dever é conseguir um espaço digno para que elas retomem suas vidas”, diz o prefeito.

 

As equipes encontram uma residência, fazem a mediação com o proprietário, levam as famílias para visitar o local e formalizam o contrato em 3 vias. Depois de todo o processo concluído, as equipes fazem o transporte dessas pessoas para o novo endereço. Cerca de 50 mudanças foram feitas até o momento. As famílias estão recebendo eletrodomésticos, móveis e utensílios de acordo com a necessidade de cada núcleo familiar. “Conseguimos geladeiras, fogões, camas, mesas e outros itens que foram doados e comprados para permitir que essas pessoas recomecem”, pontua o secretário de Assistência Social, Fernando Araújo.

 

Até esta terça-feira (15), 365 contratos foram formalizados e as famílias começam a deixar as escolas que serviam de ponto de acolhimento. O trabalho de realocação dessas famílias vem sendo feito à medida que as famílias conseguem adquirir os itens para montar a casa. “Montamos essa força tarefa para dar o apoio necessário às vítimas. Buscamos o imóvel, mediamos o contrato e cuidamos do transporte dos bens dessa família. É gratificante ver as pessoas em um novo lar”, reforça Diogo César Esteves de Araújo, coordenador do grupo institucional.

 

 

Equipes reforçadas para processamento dos dados

 

Com a volta das atividades presenciais no Centros de Assistência Social (CRAS) no dia 07.03 depois de liberação dos prédios pela Defesa Civil, 1.827 pessoas foram atendidas nos oito CRAS em funcionamento na cidade. Nos locais, as vítimas são atendidas e orientadas sobre quais benefícios têm direito, de acordo com o perfil socioeconômico. “Os desabrigados que estavam nos pontos de apoio foram cadastrados pelas equipes volantes que atuaram nos locais. Houve ainda uma frente de trabalho dos Estado que também registrou os desabrigados. Os CRAS fixos também estão cadastrando os desalojados. “Agora temos que processar esses dados, promover o cruzamento das informações para evitar inconsistências e garantir o benefício para quem tem o direito de fato”, explica o secretário de Assistência Social.

  

Nos abrigos, as equipes da Assistência Social fizeram 327 cadastros para inserção no CadÚnico, até o momento. Além dos abrigos oficiais mantidos pela Prefeitura, outras localidades receberam o serviço do CRAS volante: Caxambu, Vila Militar, 24 de Maio e Chácara Flora.

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