Governador Cláudio Castro |
Cláudio Castro se reuniu com Jair Bolsonaro
O governador Cláudio Castro solicitou, nesta quarta-feira (06/04), ajuda do
presidente Jair Bolsonaro para agilizar a liberação de investimentos federais
para a realização de obras de infraestrutura e construção de novas unidades
habitacionais em cidades fluminenses atingidas por desastres naturais. Castro
pediu que sejam feitas algumas mudanças na legislação para facilitar a
utilização dos recursos extraordinários anunciados pelo Ministério do
Desenvolvimento Regional, em fevereiro.
Segundo Castro, em Petrópolis, os investimentos serão fundamentais para
concluir as obras do túnel extravasor do Rio Palatinato, que teve sua galeria
rompida, interditando parcialmente algumas vias. No local, o Estado está
investindo R$ 40 milhões nas obras de reforço estrutural. O governador também
solicitou parceria para a realização de um programa habitacional que atenda
vítimas das chuvas. Os recursos federais serão aplicados ainda na contenção de
encostas e no desassoreamento de rios e canais.
"Se não houver uma mudança na legislação federal, por mais que se tenha boa
vontade, esse dinheiro acaba não chegando aos cofres do Estado na prática. Foi
publicada uma Medida Provisória recentemente para garantir a distribuição do
recurso, mas que impede que façamos outras obras importantes e mais
estruturais, que não são consideradas emergenciais, como é o caso do túnel
extravasor. Acabaríamos entrando na fila comum de liberação de recursos para
infraestrutura, mas o presidente garantiu que essa questão será solucionada", afirmou.
De acordo com o governador, a demanda por obras de prevenção e mitigação se
tornou urgente, já que cidades como Petrópolis, Angra dos Reis e parte da
Baixada Fluminense foram, recentemente, muito prejudicadas pelos temporais
deste ano.
Plano de Recuperação Fiscal
Durante reunião com o presidente, o governador também pediu ajuda para mediar,
junto à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), as negociações para a
adesão do Rio de Janeiro ao novo Regime de Recuperação Fiscal (RRF).
- Temos muito conforto em defender um plano no qual a parte econômica foi
aprovada. Há apenas uma questão jurídica. O RRF não pode ser visto como um
incentivo ao mau pagador. Esse é o grande medo da economia, mas o Rio de
Janeiro é o segundo maior contribuinte de impostos do país e colaboramos muito
com a União - ressaltou Castro.
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