Imunização é a única maneira de evitar a doença
Teve início na última segunda-feira (04) a vacinação contra o sarampo em todo o país. Causado por um vírus, o sarampo é uma doença respiratória grave de alta transmissibilidade. O contágio ocorre por via aérea, quando uma pessoa doente tosse, espirra, fala ou respira próximo de outras pessoas.
Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) o certificado de eliminação da doença. Porém, segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, o país registrou 39,3 mil casos de sarampo e 40 óbitos pela enfermidade entre 2018 e 2021, o que levanta um alerta sobre a importância da imunização.
Em Petrópolis, a vacinação contra o sarampo irá priorizar os profissionais da saúde nesta primeira fase, que segue até o dia 2 de maio. Já a partir do dia 3 de maio, a campanha será ampliada para crianças menores de cinco anos. O infectologista Dr. Maurício Machado, médico cooperado da Unimed Petrópolis, destaca que a única maneira de evitar a doença é através da imunização e explica como ocorre o esquema vacinal.
“A vacinação é recomendada após os seis primeiros meses de vida, indo até completar um ano de vida. A partir disso, a segunda dose deve ser tomada cerca de 3 a 4 meses após a primeira dose. Até os seis meses, o bebê tem sua imunidade transmitida pela sua mãe, via sangue placentário e ainda, via amamentação. Por isso, a vacinação é recomendada a partir dos 12 meses de vida”, explica Dr. Maurício.
A imunização contra o sarampo ocorre por meio da vacina tríplice viral, utilizada para prevenção também de rubéola e caxumba. De acordo com o Ministério da Saúde, pessoas que tomaram apenas uma dose até os 29 anos de idade devem completar o esquema vacinal com a segunda dose. Já quem não tomou nenhuma, perdeu o cartão ou não se lembra, são necessárias duas doses da vacina. Para o público de 30 a 59 anos, apenas uma dose. O infectologista da Unimed Petrópolis reforça que a vacina é contraindicada durante a gestação.
Dr. Mauricio Machado |
“Gestantes não devem receber esta vacina e mulheres em idade gestacional devem aguardar pelo menos 30 a 45 dias depois da vacinação plena para engravidar”, finaliza o médico cooperado da Unimed Petrópolis.
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