Guido Martini vive Gonzaguinha / Foto: Divulgação |
Espetáculo acontece no Café Concerto
No próximo domingo (24), dentro da programação do Festival Sesc de Inverno, em Petrópolis, acontece a apresentação do Musical Gonzaguinha Nunca pare de Sonhar, que homenageia a trajetória de um dos maiores artistas populares do país, Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior, mais conhecido por Gonzaguinha. O espetáculo dirigido por Rodolfo Medeiros tem como ponto de partida exatamente suas principais ferramentas de trabalho: a música e a palavra.
No palco, o ator petropolitano Guido Martini vive Gonzaguinha, interpretando um texto poético que passeia por momentos marcantes da vida do cantor, como a infância no morro de São Carlos, no Rio de Janeiro, os primeiros passos na carreira do artista, os embates com a ditadura militar e a relação conflituosa com o pai, Gonzagão (Luiz Gonzaga do Nascimento), também conhecido como Rei do Baião.
Intercalando com a dramaturgia, são interpretadas 19 canções, para isso, o espetáculo conta com uma banda formada por cinco músicos, propondo um diálogo enriquecedor. Os temas que integram o musical também evidenciam como o compositor numa constante busca, falava das questões sociais e o amor, recorrendo a diferentes linguagens e ritmos.
“O público pode esperar por um espetáculo bastante emocionante, pois estará de frente a um dos maiores artistas da música popular brasileira; onde o mesmo estará confidenciando ao público todas as suas dores e alegrias, que foram fontes de inspiração para suas composições”, adianta o diretor Rodolfo Medeiros.
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Sobre Gonzaguinha
Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior, conhecido por Gonzaguinha, nasceu no morro de São Carlos, no Estácio, Rio de Janeiro, no dia 22 de setembro de 1945. Filho de Luiz Gonzaga e da cantora e dançarina Odaléia Guedes dos Santos, ficou órfão de mãe com dois anos de idade e foi criado pelos padrinhos de batismo, porque a nova namorada de Luiz Gonzaga não aceitava o menino.
Luiz sempre visitava Gonzaguinha e o sustentava financeiramente, mas a relação dos dois era conflituosa. A convivência só entrou em harmonia quando o garoto foi morar com o pai na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. Os dois fizeram várias parcerias musicais ao longo dos anos.
A apresentação da música “Comportamento Geral” no programa de Flávio Cavalcanti, em 1973, foi a grande mudança na carreira de Gonzaguinha. Em meio ao Regime Militar, apelidado de "cantor-rancor", o músico foi acusado de terrorismo pelos jurados do programa e recebeu uma censura no dia seguinte. A polêmica tornou a música um sucesso. Gonzaguinha chegou a ser levado ao DOPS e teve 54 músicas censuradas.
Em 1975, ele gravou o primeiro CD intitulado “Plano de Vôo”, e compôs várias canções, dentre elas: Começaria Tudo Outra Vez, Explode Coração e Grito de Alerta, que foram gravadas por grandes interpretes como Maria Betânia, Elis Regina, Simone, Fagner e Joanna. Em 1981 iniciou uma turnê com o show “Vida de Viajante”, que selou o reencontro de pai com filho.
Os últimos doze anos de vida de Gonzaguinha foram ao lado segunda esposa Louise Margarete e a filha Mariana em Belo Horizonte. No dia 29 de abril de 1991, um acidente em uma rodovia do Paraná, tirou a vida do cantor.
Ficha técnica
Texto e Direção: Rodolfo Medeiros
Elenco: Guido Martini
Músicos: Felipe Depoli, Yuri Garrido, Paulo Peçanha, William Belle e Cleiton Batista
Serviço
Musical Gonzaguinha Nunca pare de Sonhar
Local: Café Concerto do Sesc Quitandinha (Rua Avenida Joaquim Rolla, 2 – Quitandinha)
Data: 24 de julho (domingo)
Horário: 17h
Entrada: R$ 10,00 (inteira) / R$ 5,00 (meia)
Duração: 90 minutos
Classificação: livre
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