Swing Symphony / Fotos: Divulgação |
“Tempo para dançar”
Espetáculo será no sábado (13)
A Cia de Ballet Dalal Achcar expande a dança por todo Brasil e ganha visibilidade internacional, permitindo assim que o mundo descubra a potência artística da dança brasileira. O espetáculo “Tempo para Dançar”, que marcou o retorno da Cia às atividades e permite ao público descobrir jovens talentos brasileiros da atualidade da dança, será apresentado em Petrópolis no sábado (13), no Teatro Santa Cecília. Encenando clássicos e contemporâneos, irá apresentar um espetáculo único, capaz de atingir um público amplo e variado.
Participação especial
Como coreógrafa convidada, o espetáculo conta com a participação da artista Márcia Jaqueline, Primeira Bailarina do Theatro Municipal. Com apresentação do ministério do Turismo e Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, uma produção da Aventura, realização da Associação de Ballet do Rio de Janeiro, Secretaria Especial da Cultura e Ministério do Turismo.
Sobre Dalal Achcar
Dalal Achcar é uma bailarina brasileira que aprimorou seus conhecimentos em ParIs, NY e Londres. Coreógrafa de grandes espetáculos, como do tradicional, e um dos mais montados em todo mundo, O “Quebra Nozes”. Foi ela quem criou o primeiro Curso Superior de Formação de Professores de Dança do Brasil, e quem trouxe os maiores nomes do Ballet Internacionale foi responsável por lançar a carreira de artistas brasileiros, tais como Ana Botafogo, Roberta Marques, Thiago Soares e Marcelo Gomes.
Tempo para Dançar
Macabéa (Pré-estreia)
Música: Heitor Villa-Lobos
Ciranda nº 15 - Que Lindos Olhos
Ciranda nº 1 - Therezinha de Jesus
Bachianas nº 4 - 4 movimentos - I – Prelúdio; II - Canto do Sertão, um coral; III - Cantiga, uma ária; IV - Miudinho, uma dança
Coreografia: Márcia Jaqueline
Iluminação: Paulo Cesar Medeiros
Figurinos: Maria Osorio
Assistente de Coreografia: Camila Pinheiro
Elenco:
Macabéa: Manuela Medeiros
Solistas: João Luís da Matta, Gabriela Sisto, Matheus Benevides, Beatriz Loureiro, Maria Osório e Trislane Martins.
Grupo: Beatriz Loureiro, Laís Lourenço, Lívia de Castro,Maria Osório, Monserrat Chamorro, Tatiana Bezerra, Thaís Cabral, Trislane Martins, Victória Borges, Cristian Aguilar, Daniel Oliveira, Gabriel Diniz, Jonathas Itaparica, Marlon Sales e Matheus Benevides.
Substitutos: Matheus Brito e Vinícius Vasconcelos
Macabéa por Marcia Jaqueline: “A obra de Clarisse Lispector marcou a minha vida e dela tirei a inspiração para realizar o meu primeiro trabalho coreográfico. Através dele quero falar de algo que chama muito a minha atenção em nossa sociedade: A Indiferença.
“Como a nordestina, há milhares de moças espalhadas por cortiços, vagas de cama num quarto, atrás de balcões trabalhando até a estafa. Não notam sequer que são facilmente substituíveis e que tanto existiriam como não existiriam”(Trecho do livro A Hora da Estrela).
Nesse mundo em ritmo acelerado, cheio de informações e tribulações no nosso dia a dia, é um tanto compreensível deixar de notar o outro ao nosso lado e isso acaba nos isolando, nos fazendo mergulhar em um mundo só nosso. E esquecemos que muitos esperam apenas por um Olhar…
E é sobre essa indiferença para com os sentimentos e necessidades do outro que gostaria que esta coreografia nos levasse a refletir e pensar.
“Juro que este livro é feito sem palavras. É uma fotografia muda. Este livro é um silêncio. Este livro é uma pergunta”(Trecho do livro A Hora da Estrela)Márcia Jaqueline ingressou ao corpo de do Theatro Municipal aos 14 anos, e em 2007 foi promovida a Primeira Bailarina, passando a dançar os papéis principais em todos os espetáculos apresentados pela companhia. Devido a sua versatilidade e capacidade artística, Márcia recebeu inúmeros convites para dançar nos mais importantes teatros da América Latina como o Teatro Colon (Argentina) Santiago do Chile, Sodre (Uruguay) e Paraguay. Dançou também como convidada em importantes Galas como Festival de Miami e Gala das Estrelas em Creta.
Ao longo de sua carreira, teve a honra de estudar e trabalhar com grandes personalidades da dança nacional e internacional como: Márcia Haydée, Richard Cragun, Natalia Makarova, Peter Wright, Vladimir Vassiliev, Elisabeth Platel, Jean-Yves Lormeau, Eugenia Feodorova, Tatiana Leskova, Bertha Rosanova, Dalal Achcar, Glen Tetley, Luigi Bonino, Desmond Kelly, Ana Botafogo, Cecília Kerche, Aurea Hammerli, entre outros.
Em 2017 Marcia se muda para Austria e passa a integrar o Ballet Landestheater de Salzburg a convite do atual diretor Reginaldo Oliveira. Em 2019 elapassa a fazer parte do seleto grupo de Embaixadores da prestigiosa marca russa de sapatilhas Grishko. No mesmo ano realiza uma turnê pela Europa como convidada para o evento Live Magazine, dançando emParis, Amsterdã e Arles.
Marcia retornou ao Brasil em 2021 retomando seu posto junto ao Theatro Municipal. Ainda em 2021 a convite da coreografa e diretora Dalal Achcar atua como bailarina e professora convidada junto a Cia de Ballet Dalal Achcar onde cria para a companhia sua primeira coreografia.
Maria Osorio é bailarina profissional e professora de ballet clássico formada pela Escola de Ballet Dalal Achcar. Faz parte da Companhia de Ballet Dalal Achcar, dirigida por Dalal Achcar e Mariza Estrella. Participou de diversos espetáculos com a Companhia, dançando coreografias de diversos coreógrafos como: ÉricFréderic, IvoniceSatie, Alex Neoral, Dalal Achcar, Janice Botelho, Marcia Jaqueline, entre outros.
Além de bailarina, também é formada em Design de Moda pela PUC-Rio. Trabalhou na direção criativa da marca AnnaVic por Toia Lemann.
Este ano, faz sua estreia como figurinista no ballet Macabea, com música de Vila-Lobos e coreografia de Marcia Jaqueline. O figurino traz uma mistura de cores urbanas, como preto e branco, em contraste com o vermelho vibrante e as estampas exclusivas Annavic. A ideia foi revisitar a obra de Clarice Lispector com uma linguagem contemporânea.
Grand PasClassique (Pas de Deux)
Música Daniel Auber
Coreografia Victor Gsovsky
Remontagem: StephanePhavorin
Bailarinos: Gabriela Sisto e Gabriel Diniz
É preciso de um pouco de imaginação para ligar o deslumbrante Grand PasClassique que se destaca como o epitome da pureza e precisão clássicas com Victor Gsovsky, um coreografo que se inspirou nas tendências artísticas da vanguarda da década de 1920 e introduziu uma inovação decisiva para as técnicas clássicas tradicionais.
No entanto, para inovar uma certa tradição é preciso compreender sua essência. Victor Gsovsky (1902-1974) bailarino talentoso, coreografo inventivo e extraordinário maitre de ballet compôs seu virtuoso pas de deux para a música de Daniel Auber, o compositor francês do século XIX, como uma homenagem a tradição que ele mesmo pensava que deveria dar lugar a novas formas de dança. Grand PasClassique estreou em 1949, no Theatre des Champs Elysee em Paris, dançado por Yvette Chauviré e Vladimir Skouratov. Desde então a peça conquistou a reputação de um dos mais difíceis pas de deux do repertorio clássico contemporâneo e é realizado em todo o mundo.
A coreografia de Gsovsky seduz continuamente o público pois permite que os bailarinos demonstrem tal energia, resistência, musicalidade e elegância, com um senso de forma desarticulado. Essas qualidades estavam no cerne do método pedagógico de Gsovsky.
Victor Gsovsky fugiu da Rússia em 1925 com sua esposa Tatiana e estabeleceu se em Berlim onde obteve grande reconhecimento por seu método de ensino. Após dez anos de sucesso em Berlim onde trabalhou também como maitre de ballet na Berlin Staatsoper. Em 1936, Gsovsky teve que fugir da Alemanha nazista. Trabalhou com Alicia Markova e Anton Dolin antes de se estabelecer em Paris em 1938, onde coreografou balés clássicos para a Opera de Paris e outras companhias, mas seu método de ensino inovador continua sendo seu principal legado.
O Corsário (Pas-de-Deux)
Música: Ricardo Drigo
Coreografia: Marius Petipa
Remontagem: Eric Frederic e Cristina Martinelli
Bailarinos: Monserrat Chamorro e Jonatas Itaparica
A versão hoje conhecida de Le Corsaire, derivada da coreografia de Marius Petipa, foi criada posteriormente à primeira versão russa do ballet. Esta foi criada e idealizada pelo maitre de ballet, Jules Perrot, e teve sua premiére em 1858, no Teatro Imperial Bolshoi Kamenny (atual Teatro Bolshoi), e foi criado especialmente para a bailarina Ekaterina Friedbürg, estrelando também o jovem Marius Petipa como Conrad.
Petipa começou a idealizar sua versão do ballet nessa época, quando ganhou de Perrot carta branca para coreografar algumas danças, como o "PasdesÉventails", do I Ato.Ao longo de sua longa carreira, Petipa recriou Le Corsaire em quatro ocasiões. A primeira, foi um presente à sua esposa, a Prima Ballerina Maria Surovshchikova-Petipa, com Cristhian Johansson como Conrad, em 1863. Para essa versão, Petipa trabalhou em conjunto com o compositor Cesare Pugni, que revisou a partitura original de Adam e incluiu muito material adicional, comum nas versões atuais do ballet, como a música de Riccardo Drigo originalmente criada para A Floresta Encantada, usada no pas de deux que segue emocionando os balletômanos de todo o mundo há mais de 150 anos.
Swing Symphony
Música:
Nino Rota
- Otto e Mezzo - Suíte 2 Sogno
- Amarcord
Wynton Marsalis
- Swing Symphony - Mov I
Coreografia: Eric Frederic
Todos
O balé Swing Symphony nos faz recordar os tempos dos grandes musicais de Hollywood, que marcaram época com glamour e revelaram vários artistas bailarinos de diferentes formações técnicas como Fred Astaire, Ginger Rogers, Gene Kelly, Cid Charisse, Rita Hayworth entre muitos outros.
Uma retrospectiva de um tempo onde as operetas, o cinema e os musicais ocupavam um espaço importante no entretenimento da sociedade, embalada por temas icônicos do cinema e das casas de jazz.
Bailarinos: Beatriz Loureiro, Gabriela Sisto, Laís Lourenço, Lívia de Castro, Manuela Medeiros, Maria Osório, Monserrat Chamorro, Tatiana Bezerra, Thaís Cabral, Trislane Martins, Victória Borges, Cristian Aguilar, Daniel Oliveira, Gabriel Diniz, João Luís da Matta, Jonatas Itaparica, Marlon Sales, Matheus Benevides, Matheus Brito e Vinícius Vasconcelos.
Serviço:
Dia 13 de agosto - sábado
18h - Espetáculo aberto ao público em geral
Preço: R$ 40,00 inteira / 20,00 meia
Tiqueteira - Ingresso Digital
Duração: 70 minutos (Sem intervalo)
Teatro Santa Cecília - Rua General Osório, 192, Centro - Petrópolis - RJ
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