Integrantes do Projeto Aloha / Fotos: Divulgação |
Muito além de cestas básicas
Gisele Oliveira - especial Petrópolis em Cena
Aloha, a palavra havaiana que dá nome ao projeto social em Petrópolis é uma saudação que expressa amor, afeto, paz, compaixão e misericórdia, com um significado cultural e espiritual muito profundo para os havaianos nativos, que utilizam o termo para definir uma força que mantém a existência unida. Pensando exatamente nessa união solidária, que pode mudar a realidade de muitas famílias em vulnerabilidade social, que a estudante de direito Beatrice Nuñezteve a ideia de dar início a essa importante iniciativa.
“O projeto foi criado no dia 22 de março de 2021, em um período conturbado pela pandemia da Covid-19. Na época, eu era gerente de um restaurante e acompanhei de perto a necessidade das pessoas por alimentos. O objetivo do Aloha é transformar o amor em forma de ação, pois com a pandemia diversas pessoas perderam suas fontes de renda. Costumamos dizer que somos a nova geração, porque o Aloha não é só um projeto, é um estilo de vida!”, explica Beatrice Nuñez.
Este movimento solidário é formado por 15 voluntários fixos, pessoas que acreditam que é possível estabelecer uma nova geração responsável e comprometida com as questões sociais à sua volta. Atualmente, o Projeto promove ações nos bairros: Comunidade do Neylor, Comunidade do Alemão, Atílio Maroitti, Vale dos Esquilos, Roseiral, Quarteirão Brasileiro, João de Deus, Vicenzo Rivetti, Vale do Carangola, Cascatinha, Bairro Esperança, Floresta, Bela Vista, Fazenda Inglesa, Moinho Preto, Posse, Pedro do Rio, Meio da Serra, Lopes Trovão, Morin e Bingen, com o total de 2 mil famílias beneficiadas cadastradas.
Campanha do apadrinhamento
“Para garantir que as cestas básicas realmente cheguem ao seu destinatário, primeiro é feito um cadastro por um dos nossos voluntários e, em seguida, é agendada uma visita para apuração e certificação da real necessidade. Então, nós montamos as cestas básicas e fazemos a entrega às famílias cadastradas. Além disso, também auxiliamos algumas instituições com essas doações, como Sal para terra, Terra Santa, Geo sem fome (instituição da baixada Fluminense), Projeto C3 e Reage Mãe. Para conseguirmos ajuda na arrecadação de alimentos, promovemos campanhas, parcerias e o boca a boca com amigos e familiares. Entendemos que sem uma verba fixa mensal, não iremos conseguir manter essas doações das cestas. Por isso, levantamos a campanha do apadrinhamento. Essa ajuda de custo mensal, com valor escolhido por cada padrinho (pessoa física ou jurídica), vai garantir as cestas para essas famílias que tanto necessitam de apoio”, destaca.
O Aloha recebeu Moção da Câmara Municipal de Petrópolis |
“Todas as nossas ações são diretamente voltadas para as vidas, pois entendemos que todas as vidas importam. Não queremos só comida no prato, lutamos por inclusão. Levamos amor em forma de ação, porque o amor é uma esperança para o outro”, salienta.
Como ajudar o Projeto Aloha?
O Projeto Aloha é mantido por doações mensais de padrinhos, e apesar de ajudarem muito, não estão sendo suficientes para arcar com as despesas fixas do Projeto e, principalmente, para assistir novos beneficiários.
“Precisamos do apoio de mais pessoas comprometidas, que entendam que podemos largar uma cultura egoísta de não compartilhar. O Aloha lida com vidas em vulnerabilidade, por isso pedimos que mais pessoas se unam a essa causa de solidariedade, pois sem a ajuda de novos padrinhos, infelizmente, teremos que parar as nossas ações”, finaliza.
O Projeto Aloha realiza campanhas a cada três meses para diversas finalidades |
Campanha 7x7= R$1,00
Participe! Com a doação de apenas R$1,00 por dia, durante uma semana, você vai colaborar para que as duas mil famílias assistidas pelo projeto continuem tendo os alimentos na mesa.
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