Thais Falcão Pereira Frias


Enfermeira e aluna do Programa de Pós-graduação em Educação (PPGE) da Universidade Católica de Petrópolis (UCP), Thais Falcão Pereira Frias desenvolveu uma tecnologia inovadora ao criar um ambiente hospitalar que pode ser visitado através de realidade virtual aumentada. O aplicativo educativo criado pela aluna do doutorado faz parte do projeto que foi premiado em primeiro lugar no 13º Simpósio Internacional de Esterilização e Controle de Infecção relacionada à Assistência à Saúde, realizado no início deste mês em São Paulo. Na ocasião, a aluna da UCP também foi premiada com outro trabalho sobre o ensino da ciência da esterilização em faculdades de enfermagem no Brasil.

 

Com o trabalho intitulado Descomplica CME: desenvolvimento de app educativo sobre a ciência da esterilização e a enfermagem, a aluna da UCP ganhou o prêmio de melhor trabalho com enfoque científico no evento. No projeto ela utiliza modernas tecnologias de modelagem 3D e softwares de renderização de imagens para criar uma central de material e esterilização na qual o usuário pode interagir com todos os equipamentos, ouvir os sons, conhecer mais os processos através de diversos tipos de mídias.

 

A ferramenta pode ser utilizada na educação a nível de graduação, pós-graduação e educação em serviço nas unidades de saúde. Para auxiliar o desenvolvimento do aplicativo, foram avaliados os contributos do mobile learning para a educação em enfermagem. Participaram da pesquisa 250 alunos e oito professores de enfermagem que lecionam o conteúdo da ciência da esterilização para a enfermagem.

 

“O programa de pós-graduação na UCP teve papel ímpar ao proporcionar o embasamento teórico e pedagógico do desenvolvimento da tecnologia e oportunizar o desenvolvimento de tecnologias inovadoras na educação”, pontuou Thais.

 

Também no simpósio, a aluna da UCP recebeu um segundo prêmio com outro trabalho sobre a mesma temática. Ela foi premiada em segundo lugar, na categoria e-poster, com o trabalho intitulado Um panorama do ensino da ciência da esterilização em faculdades de enfermagem no Brasil.

 

“O trabalho da aluna contempla a produção científica de duas formas distintas: ela aborda uma metodologia de pesquisa inovadora, pois a proposta da estudante só se concretizou a partir de relatos e informações coletas em campo na área de CME, a Central de Material de Esterilização. A outra questão é a apresentação de um protótipo tecnológico digital, numa proposta de entrega de um produto educacional”, explica a professora do PPGE, Ana Carolina Carius, que também é orientadora da aluna premiada ao destacar o papel do doutorado no trabalho da enfermeira.

 

“Apesar do PPGE ser um programa acadêmico, tal fato não impede a estudante de apresentar um produto educacional, que seria uma exigência de um programa profissional. Nesse sentido, a aluna contempla as duas áreas, que torna o seu trabalho de extrema relevância tanto para a comunidade acadêmica quanto para a utilização prática na área de enfermagem”, afirma Carius. 



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