Tiago Jordão, Professor de psicologia da Estácio


1 - Se informe sobre o outro lado: não se trata de virar a casaca, mas se você já não vai mudar de ideia quanto ao voto, pelo menos, conheça os motivos pelos quais as pessoas discordam de você.



2- Cheque as informações: propagar informações falsas se tornou um hábito, até mesmo entre os eleitores bem intencionados. Assim, além de verificar os fatos que a oposição divulga, confira também se aquele vídeo de apoio ao seu candidato é real ou não. Lembre: a mentira se combate com a verdade (não com a censura).



3- Lembre-se com quem você está falando: é preciso enxergar nos outros mais do que legenda dos seus candidatos. Há muito mais sobre uma pessoa do que, unicamente, em quem e por que ela vota em alguém.



4- Pense mais, fale menos: será que justifica insistir tanto nesse impasse político desde 2018? Quando bater aquele impulso de criticar a postagem de alguém com quem você nunca interage, pense no efeito que a sua ação vai surtir. Afinal, você nunca deu uma curtida nos melhores momentos da vida dela, mas é sua ofensa ao candidato que vai fazê-la mudar de ideia? Será?



5- Vote e espere: Dia 30 conheceremos o presidente e o governador eleitos e a história dirá quem tinha razão. Em pouco tempo o acirramento deve diminuir e as emoções vão se regular novamente. Como estarão as suas relações? O afastamento tem utilidade agora, mas o rompimento hostil de laços pode se mostrar difícil de contornar. E enquanto a gente perde amigos e familiares, políticos, hoje adversários, aparecerão abraçados na foto da chapa de 2026, rindo. De nós(?).



Tiago Jordão 
Professor de psicologia da Estácio.

Especialista em psicologia hospitalar e mestre em saúde coletiva.

 

 

Post a Comment

Gostou da matéria? Deixe seu comentário ou sugestão.

Postagem Anterior Próxima Postagem

PUBLICIDADE

 


PUBLICIDADE