O evento é um dos principais da instituição de evento / Foto: Divulgação

Nota máxima do MEC 


A XXVIII Semana Científica Unifase/FMP (Faculdade de Medicina de Petrópolis), que será realizada de 25 a 27 de outubro no âmbito da 19ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), será a oportunidade de celebrar, também, os 10 anos de uma importante iniciativa da instituição em prol da qualidade do seu ensino e pesquisa acadêmica: a adoção da plataforma de conhecimento científico ClinicalKey, da Elsevier.


O salto de qualidade e inovação no dia a dia dos professores e estudantes é destacado pelo Coordenador Geral de Ensino da universidade, Prof. Abílio Aranha, e pelo bibliotecário Volmer Geronimo, que há 43 anos acompanha a evolução da Unifase e a conquista anual da nota máxima (5) no Índice Geral de Cursos (IGC) do Ministério da Educação, a cada avaliação do órgão.



“A nota máxima é consequência do nosso comprometimento em trazer os recursos mais atualizados e inovadores para democratizar o acesso ao conhecimento de qualidade exigido pelo MEC. Essa efetividade tem relação direta com o trabalho integrado da equipe da biblioteca com o Núcleo Docente Estruturante, o NDE de cada curso. Quando Volmer apresentou o ClinicalKey, vimos que a plataforma oferecia acesso online e off-line ilimitado a cerca de 1.000 títulos de referência em texto completo, para toda a comunidade acadêmica, atendendo aos critérios do MEC em relação à bibliografia necessária para apoiar as ementas dos cursos de medicina e demais áreas da saúde”, conta o Prof. Abílio Aranha.



Para o bibliotecário Volmer Geronimo, vários diferenciais da plataforma apoiaram a decisão da Unifase no processo de assinatura do ClinicalKey, entre eles a qualidade e a quantidade de e-books e de periódicos das principais sociedades médicas internacionais, reunidas num só acervo digital, além de uma diversidade de outros “conteúdos valiosos”, segundo ele, para apoiar os docentes na criação dos seus planos de aulas e metodologias de ensino. “São milhares de imagens e vídeos em alta resolução que, consequentemente, geram uma economia de investimentos em outros recursos por parte da instituição, pois fazíamos assinaturas individuais de publicações. Mais do que uma biblioteca digital, o Clinicalkey é uma verdadeira fonte de informações clínicas na palma da mão dos estudantes e professores para acesso remoto quando e onde eles quiserem”.

 

Volmer pontua, ainda, que a plataforma é atualizada em tempo real com as mais recentes evidências disponíveis e tem uma interface intuitiva para proporcionar a melhor experiência de navegação; oferece funcionalidades que permitem salvar, imprimir e compartilhar conteúdos; criar alertas quando novos conteúdos de interesse são adicionados ao acervo; traduzir o conteúdo e comandos da interface para o português; criar apresentações em um arquivo powerpoint utilizando imagens do acervo, entre várias outras possibilidades.



Segundo ele, nos primeiros meses de uso do ClinicalKey, em 2012, o apoio da equipe de sucesso do cliente da Elsevier foi essencial para a equipe da biblioteca da Unifase realizar as ações de capacitação, engajamento e divulgação da plataforma e promover a mudança de mentalidade por conta do idioma. “Em geral, alunos de todos os cursos investem no aprendizado do inglês, mas, há algum tempo, tínhamos esse domínio apenas por parte dos estudantes de medicina. Foi uma barreira que tivemos que transpor para promover a transformação digital na formação em saúde. Atento às demandas dos usuários, o ClinicalKey está em constante evolução e, hoje, a plataforma oferece um tradutor online que facilita a leitura e acesso de todos os usuários”.



A crescente utilização de novas tecnologias em saúde é uma realidade de mercado que o corpo docente da Unifase está comprometido em trazer para dentro de sala de aula por meio da construção do raciocínio clínico baseado em evidências, desde o ciclo básico, até a residência médica e prática profissional. Com relação à atualização das bibliografias indicadas aos estudantes, Volmer enfatiza: “A ciência evolui com tanta rapidez que fica difícil o professor acompanhar. Uma das minhas funções, como bibliotecário, é lembrá-lo de que temos a plataforma à disposição, para que a indicação de leitura seja da evidência mais recente”.



Junto aos estudantes, um dos esforços da biblioteca é a capacitação semestral daqueles que acabam de ingressar na Unifase, para que se apropriem das plataformas de conhecimento e suas múltiplas funcionalidades. Volmer explica que, com a participação ativa de um professor do curso, é proposto um trabalho acadêmico cujo principal objetivo é desenvolver a autonomia investigativa, estimular o estudante a localizar e explorar referências bibliográficas variadas, de fontes diversas e confiáveis, para a coleta de dados necessários à sua pesquisa científica.



“Nossa intenção é estimular, desde os primeiros períodos, o hábito do estudante de aprofundar seus conhecimentos nos assuntos tratados em aula, o que resulta em aprendizado protagonizado, comprometido e consistente durante a vida acadêmica”, destaca.



A consistência do ensino e do uso da tecnologia mais avançada no processo de aprendizagem em saúde na Unifase envolve, também, o contexto social, de acordo com o Prof. Abílio Aranha. “Para além de colocar jovens tecnicamente preparados no mercado de trabalho, nossa universidade se esforça para formar profissionais comprometidos com a realidade do nosso país, que ainda é pobre e precisa melhorar muito. Queremos proporcionar uma formação integral, sustentada por valores que defendam uma medicina humanizada”, conclui. 

 

Post a Comment

Gostou da matéria? Deixe seu comentário ou sugestão.

Postagem Anterior Próxima Postagem

PUBLICIDADE

 


PUBLICIDADE