Presente no nosso cotidiano, sem muitas vezes nos darmos conta disso, a
Inteligência Artificial está a cada dia mais transformando e impactando todas
as áreas da nossa vida. Afinal, você sabe quais são as contribuições da IA
nesta era tecnológica?
“É interessante a relação que muitas pessoas têm com a Inteligência Artificial, pois muitas vezes a usam e nem ao menos sabem que se trata da IA, pois ela é transparente. Por exemplo, quando você acessa uma plataforma de streaming para assistir a uma série, documentário ou filme, há um sistema de recomendação com base em Inteligência Artificial que prevê, com grande nível de assertividade, o que você quer assistir, baseado nas suas experiências anteriores. Quanto mais ele acerta, mais inteligente fica”, explica a professora da UNIFASE, Marcilene Scantamburlo, mestre em Ciência da Computação, que desenvolve pessoas por meio de inteligência artificial e que já foi selecionada em mais de 20 editais de inovação.
Presente em todos os segmentos, a Inteligência Artificial também colabora muito na área da saúde, que por si só acumula muitos dados, o principal insumo para a IA. A maior parte desses dados não é utilizada ou fica subutilizada. No entanto, as informações sobre os pacientes devem ser armazenadas adequadamente para que possam dar suporte aos profissionais no momento do diagnóstico.
“Com o grande volume de dados que a área da saúde possui, é possível antecipar, prever e trabalhar esses dados para gerar insights importantes aos médicos, que também tomarão decisões mais assertivas para chegar ao correto diagnóstico e indicação dos melhores tratamentos. Neste sentido, existem muitas startups inovando na área da saúde, as chamadas healthtechs. De acordo com um estudo feito pela Distrito, há mais mil healthtechs no Brasil e, só em 2021, elas levantaram juntas mais de US$500 milhões. As principais aplicações da IA na área da saúde incluem assistentes virtuais de enfermagem, diagnóstico e previsão de doenças, sistemas para a redução de erros de dosagem, cirurgia assistida por robô e a telemedicina”, destaca a professora Marcilene Scantamburlo.
Com os avanços na área da Inteligência Artificial, a especialista explica que a estimativa é de que as healthtechs movimentem cerca de US$ 150 bilhões até 2026, no mundo. Sempre atento aos avanços tecnológicos, o Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto (UNIFASE) traz novidades sobre o tema com o curso de extensão “Inteligência Artificial, Transformação Digital, Inovação e Startups na área da Saúde”, direcionado aos profissionais da área da saúde (médicos, enfermeiros, psicólogos, dentistas, fisioterapeutas, terapias alternativas, profissionais técnicos, nutricionistas, líderes e gestores de clínicas e consultórios) e seus colaboradores de nível tático ou estratégico.
“A proposta deste curso da UNIFASE é apresentar possibilidades até então desconhecidas aos profissionais da área, tais como conseguir dinheiro público, não reembolsável, para investir em inovação, discutir algumas das principais tendências e tecnologias já disponíveis, além de entender toda essa sopa de letrinhas apresentada pelo mundo tecnológico. Há profissionais que acreditam que um dia serão substituídos por sistemas e pela Inteligência Artificial. Na área da saúde, eu acredito que, com o tempo, os profissionais que não utilizarem a Inteligência Artificial serão substituídos, não por sistemas, mas pelos profissionais que a utilizarem”, finaliza a mestre em Ciência da Computação.
O curso de extensão oferecido pela UNIFASE está com inscrições abertas, no site: www.unifase-rj.edu.br, onde também é possível ter acesso a outras informações. A aula será ministrada no dia 28 de janeiro, das 9h às 18h, no campus da UNIFASE.
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