Flávio Guimarães / Foto: Divulgação |
PETRÓPOLIS. Quem deseja começar o ano de 2023 empreendendo pode apostar em segmentos lucrativos como deliveries, vendas on-line, inteligências artificiais em geral, áreas de cobranças e educação. A aposta é do professor da Estácio, Flávio Guimarães, especialista em gestão, empreendedorismo, recrutamento e seleção. Para ele, todos estes setores estiveram em crescimento no ano de 2022 e devem seguir com mais crescimento, demandas e lucros no ano que se inicia.
Questionado sobre por onde começar a empreender, Flávio argumenta que a
principal mentalidade a ter, quando se deseja empreender é a crença que é
possível empreender e lucrar no Brasil. “Creia, sonhe, trace plano e veja se
tornar realidade”, motiva o especialista.
Em termos técnicos, ele comenta que além da positividade é necessário, ainda,
elaborar planos de negócios que vai apresentar uma margem da certeza se o
segmento é bom ou se tende a melhorar. “Obter esse tipo de planejamento nos
traz uma porcentagem de 80% a 90% de viabilidade de qualquer negócio”, explica
o especialista da Estácio. “Dessa forma, buscar orientações em órgãos como
Sebrae e consultorias particulares podem impactar positivamente qualquer
negócio desde o início”, completou.
Para quem não quer arriscar em novos ramos, Flávio orienta a investir em
segmentos que já se mostraram lucrativos desde a pandemia, como é o caso da
construção civil; funções de teletrabalho, em que o funcionários podem ficar em
sistema híbrido, trabalhar parte em casa e parte no escritório; telemedicina;
petshops e as empresas de painéis solares. “Este último tem movimentado muito o
mercado, por conta dos constantes aumentos na tarifa da energia elétrica”,
acrescenta.
“Então, para quem não deseja arriscar numa nova, pode investir nesses segmentos
que já estavam em pleno crescimento desde a pandemia”, disse o professor.
Emprestar dinheiro ou ser sócio?
No entendimento de Flávio Guimarães, quem ainda está em dúvida entre emprestar dinheiro ou constituir sociedade para o negócio, é fundamental analisar se os juros são justos e se o possível sócio tem ou teve experiência em negócios e negociações. “Neste momento, todos os riscos devem ser analisados. Isso porque, ou o novo empreendedor precisará de um empréstimo ou de alguém para viabilizar o empreendimento”, concluiu.
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