Mês de conscientização do Autismo 


PETRÓPOLIS. A Prefeitura, por meio da Secretaria de Educação, está promovendo uma extensa programação no Abril Azul – mês de conscientização do Autismo. Caminhada, palestras e reuniões fazem parte das atividades, que começam neste domingo (2) e seguem até o fim do mês. A programação foi apresentada esta semana durante reunião do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), que contou com a participação do prefeito Rubens Bomtempo.

 

Além de uma programação extensa, outras ações importantes dentro das celebrações do Abril Azul já aconteceram, como a ampliação do convênio entre a Prefeitura e o GAAPE, que passa para 175 atendimentos, zerando a fila de espera da instituição. “Também aumentamos as salas de recursos nas unidades escolares, passando de 35 para 49. São ações importantes que qualificam o nosso atendimento a esses alunos e alunas”, disse o prefeito Rubens Bomtempo.

 

A programação começa no domingo (2) – Dia Mundial de Conscientização do Autismo - com uma caminhada pela Avenida Barão do Rio Branco, às 9h. A iniciativa é uma parceria da Prefeitura com o Grupo Amigos dos Autistas de Petrópolis (GAAPE). “Para participar da caminhada basta ir de camisa azul e fazer parte dessa luta e dia tão importante”, disse a fundadora e coordenadora do GAAPE, Márcia da Silva Loureiro.

 

A presidente do CMDCA, Luciane Bomtempo, também anunciou a realização de um seminário para tratar do tema. “Há uma percepção de aumento na quantidade de casos de crianças autistas na rede municipal. Percebemos a importância de falar sobre isso assunto envolvendo toda a sociedade”, comentou Luciane Bomtempo.

 

A programação segue na segunda-feira (3), às 10h, quando acontece uma palestra destinada a todas as unidades escolares: “Contribuições da Psicomotricidade no Autismo: perspectiva educacional”, ministrada pela professora e doutora Márcia Ladvocat.  A palestra acontecerá no YouTube através do canal oficial da Prefeitura (https://www.youtube.com/@PrefeituradePetropolisOficial).

 

 “As nossas unidades escolares também estarão desenvolvendo atividades junto com a comunidade escolar, relacionadas à valorização, ao respeito, ao apoio, ao acolhimento, ao entendimento e ao cultivo empático de uma pedagogia especializada para os alunos com o Transtorno do Espectro Autista”, ressaltou a secretária de Educação, Adriana de Paula.

 

No dia 19 de abril haverá o relançamento do “Projeto Tecendo Vivências”, desenvolvido pelo Núcleo de Educação Inclusiva da Secretaria de Educação, envolvendo os pais de alunos e alunas com o Transtorno do Espectro Autista.  “Vamos iniciar pelas unidades escolares da 10ª região no Alto da Serra e arredores. Esses encontros tem a finalidade de ajudar e auxiliar as famílias e vão acontecer mensalmente em diferentes pontos da cidade, com rodas de conversa e de acolhimento”, explicou a coordenadora do Núcleo de Educação Inclusiva da Secretaria de Educação, Vanessa Senna.

 

Rede de acolhimento

 

Atualmente, a rede municipal de ensino conta com 603 alunos e alunas matriculados com o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Eles são acolhidos pedagogicamente conforme as necessidades individuais. “A partir da avaliação realizada pelas equipes técnicas do Núcleo de Educação Inclusiva conjuntamente com as equipes das unidades escolares, são direcionados estagiários e/ou cuidadores para realizarem a mediação pedagógica e/ou cuidados especiais”, explicou a secretária de Educação, Adriana de Paula.

 

Para os atendimentos educacionais especializados, a rede municipal oferece 49 salas de recursos multifuncionais, que funcionam no contraturno escolar, com 84 profissionais especializados. A rede também conta com dois centros de Referência em Educação Inclusiva (CREIs): o CREI Aline de Souza Correa, em Pedro do Rio, e o CREI João Pedro de Souza Rosa, no Centro.

 

“Essas duas unidades estão passando por reformulação e atualização das suas atividades em busca do aprimoramento e da qualificação com uma proposta inovadora. A ideia é a criação do Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre o TEA para dar suporte aos alunos, professores, mediadores e pais, cada um de acordo com suas necessidades”, concluiu Adriana de Paula.

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