PETRÓPOLIS. A 26ª edição do
Solstício do Som começa na sexta-feira (16) e vai até quarta (21), na Praça da
Liberdade. O festival terá cerca de 30 horas de música, com shows de estilos
diversos, que vão do pop ao forró universitário, mpb, jazz e hard rock. O
evento celebra a produção autoral e tem como objetivo oferecer uma programação
cultural e gratuita em um espaço aberto ao público. A montagem das tendas já
começou.
A maior parte das atrações é
de Petrópolis, com participações de alguns artistas de outras cidades, como
Juiz de Fora, São Gonçalo, Rio de Janeiro, Barra de São João e São Caetano do
Sul. “Talvez você nunca tenha ouvido falar na maioria dos artistas que vão se
apresentar. Contudo, são atrações das mais originais e a qualidade é
garantida”, diz João Felipe Verleun, idealizador do Solstício do Som.
A motivação de ir ao festival,
segundo João Felipe, é descobrir novos sons. “Mesmo não sendo seu estilo
favorito, será possível apreciar a expressão musical criada em Petrópolis ou em
outras cidades por artistas que se dispuseram a vir se apresentar no palco
Solstício”, destaca.
A 26ª edição será marcada
também por uma homenagem à cantora Rita Lee, que morreu neste ano, feita pela
banda Pagu, de Petrópolis. “A ideia é que possamos celebrar as obras dessa
artista que contribuiu tanto para a produção musical do país, deixando um legado
incrível ao mesmo tempo em que é uma perda irreparável”, afirma João.
A primeira edição do Solstício
do Som ocorreu em 2010. Desde então, o evento acontece duas vezes por ano,
celebrando os solstícios de inverno e verão. O festival já ocupou espaços diversos
do Centro Histórico, como a Praça Princesa Isabel, Praça da Inconfidência, Casa
do Visconde de Mauá e Cervejaria Bohemia.
Pintura coletiva
O Solstício do Som convoca os
artistas do segmento de artes visuais para uma pintura coletiva no dia 15 de junho,
às 14h30, no coreto da Praça da Liberdade. O resultado final da ação será
exposto na Galeria Michael Lennertz durante o festival.
A pintura coletiva tem como
objetivo criar uma obra feita por diversas mãos e mesclando um pouco da arte de
cada profissional que atua na área em Petrópolis. A curadoria é de Isabela
Bentes e para participar da ação, não é preciso levar nenhum material. “Basta
comparecer no dia e ajudar nesse processo coletivo de produção da arte”,
destaca Isabela.
A galeria Michael Lennertz é
uma das atrações do Solstício do Som, com intuito de valorizar as artes visuais
produzidas na cidade. O nome é uma homenagem ao fotógrafo, entusiasta do
evento, que morreu em 2013 vítima de uma doença rara.
Veja a programação
Sexta-feira (16)
17h - Dub Lyrio (Atla Beat -
Petrópolis)
18h - Badin (Rap Trap -
Petrópolis)
19h - Gabrá (Rap R&B -
Petrópolis)
20h - Fella (Trap Rap -
Petrópolis)
21h - Duda Queiroz (MPB Rap -
Petrópolis)
Sábado (17)
14h - Yollo (Rap Trap -
Petrópolis)
15h - Valla (Punk Rock - Juiz
de Fora)
16h30 – Frogslake (Rock
Alternativo - São Gonçalo)
18h - Radioativa (Pop Punk -
Rio de Janeiro)
19h30 - Bruno Gregório (MPB
Pop - Petrópolis)
21h - Mantra Blues Band (Blues
Brasil - Rio de Janeiro)
Domingo (18)
14h - O Violeiro Anônimo (Jazz
Cigano - Petrópolis)
15h - Almir Chiaratti (MPB
Excêntrica - Rio de Janeiro)
16h30 -Vicktor (Hard Rock -
Petrópolis)
18h - Cris de Lyra (Hard Rock
- Petrópolis)
19h30 -Trixma (Pop -
Petrópolis)
21h - Chvvv (Post Rock - São
Caetano do Sul)
Segunda-feira (19)
17h30 - Pagu (Rita Lee) (Rock
Nacional - Petrópolis)
19h30 – Brunnè (Experimental -
Petrópolis)
21h - André Doninski Trio
(Jazz Brasil - Petrópolis)
Terça-feira (20)
17h - Deco Zambellz
(Eletrônico - Petrópolis)
18h - Caluz (MPB - Petrópolis)
19h30 - Emmanoel Fialho (MPB
Reggae - Petrópolis)
21h - Gran Cine Bardot (Rock
Alternativo - Barra de São João)
Quarta-feira (21)
17h - Topre Convida (Rap -
Petrópolis)
18h - Lua de
Burlet (Pop - Petrópolis)
19h - Os Improváveis (Forró
Universitário - Petrópolis)
20h30 - Palco Livre (Solstício
de Inverno)
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