Jussara Silveira / Foto: Divulgação


PETRÓPOLIS. O Centro Cultural Sesc Quitandinha tem o prazer de convidar para o show “Jussara Silveira – A Voz do Coração”, no dia 19 de agosto, às 19h. O espetáculo integra a programação cultural gratuita que acompanha “Um oceano para lavar as mãos”, exposição inaugural da instituição, que tem curadoria de Marcelo Campos e Filipe Graciano, em cartaz até 17 de setembro de 2023.

 

No show “A Voz do Coração”, Jussara Silveira celebra os mais de dez anos de parceria com o pianista Antonio Guerra e o percussionista Marcelo Costa, produtores musicais do espetáculo.

 

Grande parte do repertório vem do álbum que inaugurou essa parceria, “Ame ou se Mande” (2011, Dubas Música): “A Voz do Coração” (de Celso Fonseca e Ronaldo Bastos), “Ifá” (de Cézar Mendes e Capinan), “Contato Imediato” (de Arnaldo Antunes, Marisa Monte e Carlinhos Brown), “Marcianita” (de José Imperator, Marcone e Galvarino Villota Alderete; versão de Fernando César), “O Dia que Passou” (de Toni Costa e Luiz Ariston), “Tenho Dó das Estrelas” (de José Miguel Wisnik sobre poema de Fernando Pessoa, “Cancioneiro”), “Doce Esperança” (de Roberto Mendes e J.Velloso), “Babylon” (de Zeca Baleiro) e “Dê um Rolê” (de Moraes Moreira e Luiz Galvão).

 

Foram selecionadas outras canções que apontam para uma viagem introspectiva, como “Três”, parceria de Marina Lima e Antonio Cicero, inédita na voz de Jussara.

 

Outras músicas que compõem o programa do espetáculo são: “O Nome da Cidade” e “Dama do Cassino”, de Caetano Veloso, “Choveu”, de Beto Guedes e Ronaldo Bastos – e declamação de versos de “Zorongo”, poema de Federico Garcia Lorca – , “Ludo Real”, de Vinicius Cantuária e Chico Buarque, “Da Sorte”, poema de Bertolt Brecht, com tradução de André Vallias, e duas canções de compositores angolanos, do álbum “Flor de Bailarina” (2012, Dubas Música) – “Canta meu Semba”, de Paulo Flores, e “Lemba”, de José Manoel Canhanga.

 

Jussara Silveira, nascida em Minas, estreou como cantora em 1989, no Teatro Castro Alves, em Salvador, maior casa de espetáculos da Bahia, onde se radicou. No ano seguinte, já ganhava fôlego para mostrar seu trabalho no grande auditório do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MASP). A partir daí, tem cantado nas mais importantes casas de espetáculos de São Paulo, do Rio de Janeiro e em muitas outras cidades do Brasil e do exterior.

 

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