PETRÓPOLIS. Em uma emergência, cada minuto é precioso. Por isso, os profissionais de saúde correm contra o tempo para salvar a vida dos pacientes. Em uma unidade de Pronto Atendimento, as queixas são diversas e com graus diferentes de complexidade, tornando-se fundamental priorizar os casos de maior risco.


Neste sentido, as equipes precisam estar alinhadas para atuarem com autonomia e agilidade nos casos em que o paciente corre risco de morte. Pacientes com sintomas de Dor Torácica, Sepse e AVC são alguns dos casos que necessitam de atendimento diferenciado. No Pronto Atendimento do Hospital Santa Teresa, é oferecido um atendimento estratégico com base nos estudos científicos mais atuais, por meio de protocolos gerenciados, desenvolvidos em parceria com o corpo clínico e assistencial da Unidade de Pronto Atendimento, de acordo com os conceitos da medicina baseada em evidências, atendendo às recomendações das Sociedades Brasileira de Cardiologia, instituto latino americano de sepse e sociedade brasileira de AVC.


“Estabelecer protocolos gerenciados em uma unidade de urgência e emergência é de fundamental importância para garantir a prestação de um atendimento adequado, onde cada integrante da equipe sabe exatamente o que fazer. Essa organização garante agilidade no atendimento e nos procedimentos necessários”, contou o médico Cláudio Gallo, Chefe de Plantão no Pronto Atendimento, explicando que os protocolos envolvem profissionais de diferentes áreas, como enfermagem, médicos, farmácia, laboratório, Hemodinâmica, Radiologia, recepção e portaria.


Na prática, o protocolo garante a autonomia necessária para atuação imediata das equipes. Após a chegada do paciente ao Pronto Atendimento, todos passam por uma triagem que identificará a necessidade de abertura de um protocolo específico. “Antes, precisávamos esperar a definição da conduta pelo médico. Com o protocolo, existe uma predefinição do passo a passo do atendimento, com base nos sintomas relatados”, comentou a técnica de enfermagem Fernanda Gracindo.


As rotinas e procedimentos seguem as mais rígidas normas de segurança, passando por auditorias periódicas da ONA e monitoramento dos indicadores de tempo de realização de exames, atendimento médico, liberação de exames, realização de procedimentos e de administração de medicamentos pertinentes. “O gerenciamento dos protocolos é realizado por enfermeiros que monitoram os indicadores de qualidade de forma contínua durante a internação dos pacientes. Estão incluídos a realização de relatórios diários para a equipe assistencial, o contato com o médico assistente e a elaboração e a implementação de ações de melhoria com base nos resultados dos indicadores avaliados”, explicou a Supervisora de Enfermagem Andressa Amaral, acrescentando que desde a implantação dos protocolos no Pronto Atendimento, resultados positivos foram obtidos, com melhorias dos processos e redução dos danos aos pacientes.

 

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