PETRÓPOLIS. De olho na sustentabilidade e Educação Ambiental, a Prefeitura lançou o Programa Trata Óleo, durante evento no Liceu Municipal Carlos Chagas, na quinta-feira (21). Além de palestra com o secretário de Meio Ambiente Carlos Alberto Muniz, alunos, alunas, professores e professoras também participaram do plantio de cinco mudas nativas, e de um bate-papo sobre a inclusão de pessoas com deficiência ou que possuem mobilidade reduzida.
O Programa é uma parceria entre a Prefeitura, por meio das secretarias de Meio Ambiente e Educação, a ONG Incluir Petrópolis, a Grande Rio Reciclagem Ambiental, a empresa Liza e a concessionária Águas do Imperador. “Com esta ação, criamos oportunidades para que toda população possa aplicar os conceitos da sustentabilidade no dia a dia, além de proporcionar soluções alternativas para o tratamento de resíduos”, explica o prefeito Rubens Bomtempo.
Entre os 35 pontos a serem instalados na cidade, 15 deles serão em escolas da rede municipal. O Liceu Municipal Carlos Chagas foi o primeiro a receber um Ponto de Entrega Voluntária (PEV). “Estamos muito felizes com esta parceria, que confirma o trabalho constante realizado pela Educação em projetos sobre reciclagem, Educação Ambiental e preservação do Meio Ambiente”, comemorou a secretária de Educação, Adriana de Paula.
Após a utilização, o óleo de cozinha é transformado em resíduo. E ao ser descartado de maneira indevida, polui rios, e causa degradação ambiental. “As mudanças climáticas vivenciadas nos últimos tempos são resultado de um tipo de desenvolvimento econômico que precisa ser revisto. E quando aquilo que é lixo ou resíduo transforma-se em matéria prima, caminhamos para um futuro mais sustentável”, afirmou o secretário de Meio Ambiente Carlos Alberto Muniz.
Todo material será recolhido pelo Incluir Petrópolis, que irá destinar o material à Grande Rio Reciclagem Ambiental, empresa licenciada pela Prefeitura. A Grande Rio utilizará o resíduo na confecção de produtos de limpeza, o que será revertido em ICMS Verde para o município e em moeda solidária para aquisição de equipamentos especiais para Pessoas com Deficiência (PcD). “O conceito de inclusão também passa pela sustentabilidade, e somente desta maneira podemos ter uma sociedade mais justa”, destacou Chen Lee Cheng, fundador da ONG e PcD. Ao lado da esposa Caline, Chen conduziu o bate-papo sobre inclusão e capacitismo com os alunos.
“Podermos criar soluções para o descarte incorreto de resíduos e ainda contribuir com a inclusão é uma conquista em que todos nós ganhamos”, finalizou o diretor da Águas do Imperador, João Henrique Tebyriça de Sá
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