PETRÓPOLIS - A Prefeitura de Petrópolis, por meio da Secretaria de Proteção e Defesa Civil, participou do Circuito Urbano 2023, evento virtual organizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) que abordou as estratégias de resiliência para a cidade.
“Nosso município é reconhecido
por sua resiliência diante dos desafios e adversidades. Na atual gestão
buscamos, dia após dia, nos adaptarmos para enfrentar as chuvas intensas do
próximo verão com a determinação de garantir apoio e medidas para minimizar os
impactos na cidade”, disse o prefeito Rubens Bomtempo.
A visão passada por cada
profissional tem como objetivo central apresentar a importância da atuação
contínua de profissionais das geociências durante todas as etapas do
gerenciamento dos riscos e desastres, envolvendo a prevenção, mitigação,
preparação, resposta e reconstrução.
“Petrópolis, ao ser chamada
para participar de um evento de grande abrangência da ONU, nos mostra como
progredimos até aqui enquanto cidade resiliente e inovadora. Buscamos aprimorar
nossas ações em prol de salvaguardar vidas, pois os eventos adversos não podem
ser controlados, mas como nos comportamos frente a situações de desastres, nos
faz estar mais bem preparados para enfrentar os próximos períodos de chuvas
intensas na cidade”, disse o Secretário de Proteção e Defesa Civil,
tenente-coronel Gil Kempers.
Como temas centrais, a
discussão envolve a construção de um
futuro urbano possível para Petrópolis, pautado em ações de monitoramento e
prevenção de desastres socioambientais, elaboração de planos para mitigação dos riscos
geológicos, além de ações voltadas à preparação da comunidade frente aos
eventos meteorológicos extremos, que inclui uma programação contínua de
atividades relacionadas a percepção de riscos naturais e antrópicos, e ao
mapeamento participativo, contribuindo para o fortalecimento da resiliência da
cidade.
“A cartografia de risco é um
dos instrumentos importantes para orientar medidas mitigadoras e embasar os
mapas de rotas de fuga elaborados em conjunto com a comunidade, a avaliação da
estabilidade de taludes, a análise e diagnóstico de movimentos de massa, além
da análise dos índices de chuva, que podem gerar gatilhos para a ocorrência de
deslizamentos no município, e a comunicação de risco, que se manifesta através
de avisos hidrometeorológicos enviados diariamente em grupos de Whatsapp são
algumas das principais vertentes do nosso trabalho”, disse Caroline Dutra,
gerente do setor de geologia da Defesa Civil de Petrópolis.
Além da Defesa Civil de
Petrópolis, o evento contou com a participação da Secretaria de Estado do
Ambiente e Sustentabilidade (SEAS) e do Centro Nacional de Monitoramento e
Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). Ao fim do debate virtual, foi aberta a
interação do público participante.
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