PETRÓPOLIS - A empresa de
ônibus Turp Transporte identificou, na tarde desta quarta-feira (22), um ato de
vandalismo no ônibus zero quilômetro, que entrou em operação ontem (21), na
linha 602 – Vale das Videiras. Bancos foram riscados e manchados com tinta,
atingindo também a lateral traseira do ônibus, na parte externa. O veículo será
recolhido ao fim do dia, para o serviço de limpeza.
O ônibus faz parte do recente
investimento da Turp Transporte, que apresentou neste mês, seus 17 ônibus zero
quilômetro, investimento equivalente a R$ 10 milhões, em seu programa de
renovação de frota. “É mais um caso lamentável de vandalismo, que prejudica
unicamente o passageiro que utiliza o ônibus”, lamentou Jean Moraes, diretor da
empresa.
O Setranspetro destaca que, em
qualquer caso de vandalismo, se a pessoa for identifica, poderá arcar com as
despesas da manutenção do ônibus. Se for menor de idade, o responsável é que
responde pelo custeio dos reparos. Dependendo do tipo de vandalismo, um veículo
pode ficar de dois a três dias fora de operação, prejudicando,
consequentemente, a população.
“Este tipo de prática atinge
todas as empresas de ônibus que atuam em Petrópolis. Entre os casos mais
comuns, estão a destruição de estofamento, espuma dos assentos, além do lixo
jogado na canaleta das janelas e elevadores, dificultando o funcionamento”, disse
Carla Rivetti, superintendente do Setranspetro.
Além destes, as equipes de
limpeza trabalham diariamente para tentar resolver um comportamento habitual
por parte de alguns passageiros, que jogam lixo dentro dos coletivos. Papéis de
biscoito, balas, alimentos, chicletes colados nos assoalhos, assentos, e até
fraldas descartáveis são comuns de serem encontrados.
Diante deste cenário, o
Setranspetro esclarece que a conscientização dos passageiros é fundamental para
a qualidade dos serviços prestados pelas empresas e lembra que a depredação dos
ônibus é crime previsto no artigo 163 do código penal.
O Setranspetro destaca ainda
que as empresas estão ampliando a observação das câmeras de circuito interno
para tentar identificar possíveis pessoas que estão praticando este tipo de
ação. Os passageiros também podem contribuir, denunciando à Polícia Militar.
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