PETRÓPOLIS - A Praça da
Liberdade, palco da 11ª Festa Afro Ubuntu, ficou lotada na noite de sexta-feira
(17), na abertura da festa. O lançamento do Selo Escola Antirracista foi o
ponto alto do evento, que segue até segunda-feira (20) com uma variada
programação cultural de valorização da cultura afro-brasileira.
A festa é promovida pela
Prefeitura de Petrópolis, por meio da Coordenadoria de Promoção da Igualdade
Racial (Copir) e o Instituto Municipal de Cultura (IMC), em conjunto com o
Conselho de Promoção da Igualdade Racial (Compir), junto ao segmento de
culturas afro-brasileiras, quilombolas e de matrizes africanas.
O Selo Escola Antirracista tem
como um dos objetivos coibir a perpetuação do racismo no ambiente escolar,
sendo um programa de reconhecimento, valorização e disseminação do ensino da
cultura afro-indígena na rede municipal de ensino de Petrópolis. A criação do
selo foi assinada pelo prefeito Rubens Bomtempo.
“Temos a oportunidade de
combater as injustiças, o racismo estrutural e ambiental, combater e
desigualdade para ter uma cidade melhor para todos e todas. A educação é uma pauta
muito importante para gente e a criação desse selo aliado as ações que já
acontecem dentro das nossas escolas, como a Afroteca, estamos fortalecendo
iniciativas para desenvolver uma cidade antirracista”, disse o prefeito Rubens
Bomtempo.
A secretária de Educação,
Adriana de Paula ressaltou que o selo é um marco e uma grande conquista para a
educação de Petrópolis. “É uma vitória e assim continuamos lutando, juntos pela
mesma causa, uma cidade igual para todos”, frisou a secretária.
O coordenador da Igualdade
Racial, Filipe Graciano, lembrou que o selo é a celebração ainda maior com as
políticas públicas na cidade e citou o Disque Antirracista, lançado na Festa
Afro Ubuntu de 2022. “O Selo é uma ferramenta importantíssima para disseminar a
história negra em Petrópolis”, ressaltou.
O diretor do Museu Imperial,
Maurício Vicente Ferreira Jr, elogiou a prefeitura pela iniciativa da criação
do Selo Escola Antirracista. “Será uma importante ferramenta de destruição e
rompimento do racismo estrutural nas nossas escolas”, comentou o diretor.
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