Foto: Ônibus Brasil / Matheus Souza (Reprodução) |
PETRÓPOLIS - O vereador Hingo Hammes, presidente da Comissão de Transporte e Mobilidade da Câmara Municipal, vai formalizar ao Executivo Municipal pedido de intervenção nas empresas Petro Ita e Cascatinha. O pedido, que destaca a importância do cumprimento do devido processo legal, com chamamento público, vai ao encontro dos sucessivos problemas registrados com veículos das empresas, que evidenciam a falta de manutenção e representam risco à vida de funcionários das empresas, usuários do sistema e da população em geral.
O vereador, que, nesta terça-feira (28), fez, junto dos vereadores Eduardo do
Blog e Júlia Casamasso, fiscalização no centro, a fim de levantar informações
sobre a situação dos ônibus em circulação, lembrou que todas as informações
apuradas ao longo do ano pela Comissão de Transporte e Mobilidade da Câmara,
pela Comissão Especial de Concessões e Parcerias Público-Privadas e também
pelos conselheiros representantes da sociedade civil no Comutran já foram encaminhadas
ao Ministério Público.
O documento, entregue à 2ª Promotoria de Tutela Coletiva do Núcleo de
Petrópolis, foi juntado a outros e utilizado também para subsidiar requerimento
feito pelo MP à 4ª Vara Cível solicitando que a Petro Ita fosse intimada a
retirar das ruas e substituir, num prazo máximo de 48 horas, 33 ônibus da
empresa que foram reprovados em vistoria realizada pela Companhia Petropolitana
de Trânsito e Transportes (CPTrans).
“Qual é a dúvida que ainda resta sobre as condições de operação dos ônibus da
Petro Ita e da Cascatinha? Não há segurança! Isso está claro! Manter estes
ônibus nas ruas é colocar em risco a vida de milhares de pessoas! O que estamos
pedindo é seriedade e responsabilidade! Não tem como continuar dessa
forma. O transporte público é um serviço essencial, que não pode parar. Se as
empresas não têm como operar, que o Município atue conforme a legislação
permite. Que faça a intervenção e trabalhe para realizar a licitação,
garantindo que a população tenha serviço digno e seguro”, criticou Hingo
Hammes.
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