Foto ilustrativa / Web |
PETRÓPOLIS - Periodicamente
entre os meses de março a junho há um aumento de atendimento nos
prontos-socorros pediátricos. Isso se deve à chegada do outono que, ao
apresentar um ar mais seco e frio propicia a maior circulação de vírus
respiratórios, causando infecções das vias aéreas como as gripes e os
resfriados, pneumonias e bronquiolites. E, desde 2020, com o início da pandemia
de covid-19, existe a infecção respiratória causada pelo SARS-Cov-2, embora a
sazonalidade deste vírus ainda não esteja bem estabelecida.
O Infectologista Pediátrico da
Unimed Petrópolis e Professor do Serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias
da Faculdade de Medicina de Petrópolis, Samuel Kierszenbaum, explica que o
aumento de casos de doenças respiratórias está relacionado com a chegada das
estações mais frias. “Há uma possibilidade de aumento porque as pessoas ficam
em ambientes fechados, então pode haver a contaminação. Por isso devemos nos
proteger, lavar as mãos, usar álcool em gel e evitar aglomerações. Isso é muito
importante!”, aponta o infectologista.
O especialista explica que nem
sempre há necessidade de correr para a urgência do hospital se os sintomas
forem leves. Na maioria das vezes, os casos têm uma rápida melhora após o uso
de medicação. “A Unimed Petrópolis conta com o Pronto Atendimento Virtual, que
oferece atendimento de pediatras e clínicos gerais por telemedicina. Em
sintomas respiratórios leves é a melhor opção para atendimento”, avalia.
Dr. Samuel Kierszenbaum |
Mas, Dr. Samuel reforça: “caso
não se estabilize nesse período ou a criança apresente: falta de ar e cansaço;
dificuldade ao respirar: esforço maior no pescoço e na barriga; prostração
/inatividade ou frequência respiratória aumentada na ausência de febre
(respiração rápida), os pais devem procurar um especialista ou a emergência do
hospital”, disse.
O infectologista dá algumas
dicas que podem ajudar na prevenção das doenças respiratórias e até mesmo
contribuir com sintomas mais leves, caso a criança se contamine:
- Sempre acompanhar o prazo para vacinas de acordo com a carteira de vacinação em todas as idades até a adolescência.
- Higienizar as mãos com frequência e evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies;
- Manter os ambientes ventilados e procurar fazer mais atividades ao ar livre;
- Evitar aglomerações e ambientes fechados, principalmente com crianças pequenas ou com fatores de risco para complicação;
- Seguir as orientações das autoridades de saúde em relação ao uso de máscaras em ambientes fechados, como em transporte coletivo, salas de aula ou outros ambientes com muitas pessoas.
- Não enviar para a escola, creche ou berçário crianças com sintomas respiratórios de provável causa infecciosa.
- Não esquecer de seguir o calendário vacinal em todas as idades e participar das campanhas de vacinação recorrentes.
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