PETRÓPOLIS - A Prefeitura
promoveu na última quinta-feira (07) o
primeiro Seminário de Doenças Raras. O evento discutiu e trouxe conscientização
sobre patologias, diagnósticos e tratamentos que afetam, em todo mundo, até 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos. A ação
foi realizada por meio da Secretaria da Pessoa com Deficiência, Mobilidade
Reduzida e Doenças Raras e do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da
Pessoa com Deficiência (CMDDPD).
“Temos avançado em relação ao
diagnóstico das doenças raras no nosso município. Em 2023, o Hospital Alcides
Carneiro recebeu a instalação do Ambulatório de Genética, que já realizou mais
de 500 atendimentos em consultas com médico geneticista. Além da ampliação do
teste do pezinho, que hoje abrange a detecção de 52 doenças e não mais 34.
Ainda há muito o que fazer, e por isso, seguiremos passo a passo”, disse o
prefeito Rubens Bomtempo.
O Dia Mundial e Nacional das
Doenças Raras é celebrado sempre no último dia de fevereiro. Na ocasião, a
prefeitura iluminou o Palácio Sérgio Fadel com as cores lilás, azul, verde e
rosa, que remetem à campanha de divulgação da data, criada para levar
conhecimento à população e estimular a pesquisa científica.
“O Seminário de Doenças Raras
nasceu por iniciativa da sociedade civil, e nós, como governo, abraçamos a
ideia, pois é preciso nos mobilizarmos em favor da criação de políticas
públicas sobre a pauta. E somente assim avançaremos como uma cidade mais
inclusiva”, destacou a chefe de Gabinete e presidente do CMDDPD, Luciane
Bomtempo.
Entre os assuntos abordados
através dos palestrantes estavam: O que são doenças raras?; Genética nas
Doenças Raras; Doenças Raras - Sintomas; Direito das Pessoas com Doenças Raras;
Política Pública para Doenças Raras.
“Dar visibilidade para causa
foi o que mais me motivou a ir no seminário. Sou portadora de uma síndrome
rara, de dor crônica e alteração neurológica, e pude ver no evento que a
prefeitura está dando suporte, principalmente no teste do pezinho, em
diagnósticos… Convido a todos a
participarem de eventos futuros sobre o assunto, precisamos dessa ajuda!”,
contou Janine Fecher.
Para Márcia Schanuel Bastos,
secretária da Pessoa com Deficiência, Mobilidade Reduzida e Doenças Raras, a ação dos grupos de defesa e apoio aos
pacientes juntamente ao poder público são fundamentais no desenvolvimento de
políticas públicas sobre o assunto. “Em todo país existem apenas 35 centros de
referência para tratamento de doenças raras, para um número de 13 milhões de
pessoas que sofrem com esses males. Juntos, é preciso avançar”, finalizou.
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