A Casa de Petrópolis Instituto de Cultura (CPIC) está buscando apoiadores para a restauração e revitalização
do imóvel histórico, construção do século 19 que integra o patrimônio cultural
de Petrópolis, por meio de uma campanha de captação de recursos. O projeto
executivo foi aprovado pela Lei de Incentivo Federal do Ministério da Cultura
(PRONAC 238424).
O projeto tem como meta
arrecadar cerca de R$ 3 milhões, que serão utilizados para contratar uma
empresa especializada na elaboração de um plano detalhado de revitalização,
conservação, reformas e adaptações. O principal objetivo é preservar a
arquitetura e o acervo da Casa de Petrópolis, garantindo sua integridade e
continuidade como um ponto de referência cultural.
Além de uma intervenção
física, a restauração da Casa de Petrópolis é vista como um investimento na
identidade cultural da cidade. A CPIC, ao longo dos anos, consolidou-se como um
centro de excelência em pesquisa e atividades multidisciplinares, abrangendo
áreas como artes, arquitetura, paisagismo, história e educação patrimonial.
“A Casa de Petrópolis
representa um patrimônio vivo, e o patrocínio ao projeto executivo é
considerado um legado para as futuras gerações. A preservação desse espaço
oferece a oportunidade de colaborar ativamente com a disseminação da herança
cultural de Petrópolis, beneficiando tanto os moradores locais quanto os
visitantes”, diz Natália Azevedo, diretora executiva do espaço.
Os patrocinadores do projeto
terão a chance de associar suas marcas ao enriquecimento cultural da região,
obtendo visibilidade em todas as etapas do processo, desde a elaboração até a
conclusão da restauração. Interessados em apoiar a iniciativa podem entrar em
contato com a administração da Casa de Petrópolis pelo e-mail: contato@culturacasadepetropolis.com.br.
Sobre a casa
A Casa de Petrópolis foi
construída por José Tavares Guerra, que após estudar na Europa, decidiu
estabelecer sua residência em Petrópolis, incorporando os estilos europeus
modernizados do final do século 19. Foi uma das primeiras residências a contar
com iluminação elétrica na cidade, e seus jardins foram projetados pelo
renomado botânico Auguste Glaziou.
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